São preocupantes e até desprovidas de equilíbrio as declarações do diretor geral do Hospital Clériston Andrade, regional do sistema estadual de saúde pública, Eduardo Leite, dando conta de que já comunicou a prefeitos e secretários de Saúde de municípios circunvizinhos (são 70 municípios atendidos por Feira) para que só mandem pacientes para o Clériston certificando-se se existem vagas.

   Destacou à imprensa que o hospital está passando por uma reforma e não existem vagas para atender a todos. Ou seja, ou transferem seus pacientes para Salvador ou vão morrer em seus municípos de origem, uma vez que a maioria deles não têm unidades hospitalares com UTI.

   Segundo Leite, dentro de mais um tempo (30 ou 60 dias, não precisou) deverão ser instaladas mais 12 UTIs no Clériston Andrade, para dar suporte os 17 leitos existentes. O Ministério Público Federal deverá fazer uma nova inspeção ao Hospital Clériston no decorrer da próxima semana. 

  As críticas da imprensa de Feira de Santana em relação ao diretor do Clériston são intensas uma vez que poderia montar uma base de apoio a esses pacientes, emergencial, e transferí-los para a capital ou clínicas conveniadas em Feira de Santana.

   A Polícia deverá também ouvir a direção do Clériston no decrrer da semana em função da queixa que foi prestada por familiares de dona Raulina de Carvalho Fonseca, a senhora que faleceu dentro da ambulância sem atendimento.