A crise é grave no atendimento de emergência do Estado
Médicos contratados pelo REDA estão abandonando plantões nos hospitais do Estado (F/G)
Foto:
Continua crítica o atendimento de emergência nos hospitais públicos do Estado. A direção do Hospital Roberto Santos, em Salvador, um dos principais da rede estadual fechou a sua UTI semi-intensiva por falta de médicos.
Trata-se de uma unidade importantíssima na estrutura do hospital, local de recuperação dos pacientes pós-operados. Há informes dando conta de que os médicos que foram contratados pelo Regime de Direito Administrativo (REDA) estão abandonando seus postos de serviços.
Estima-se que entre 10 e 15 médicos estejam entegando seus plantões porque não estão concordando com os salários pagos pelo REDA. Há também informes dando conta que a SESAB está convocando novos médicos pelo REDA, desta feita sem a realização de concurco público como aconteceu no primeiro semestre, uma vez que são muitos os buracos.
Detalhes sobre a renovação do contrato com a OSCID para a "quarteirização" precisam ser melhor esclarecidos pela SESAB. Também são poucas as informações sobre médicos que teriam sido contratados por uma cooperativa com sede em Candeias, a Coopermercado.
Hoje, houve um problema grave no Hospital Clériston Andrade, em Feira de Santana, e a família da vítima (Aurinda de Carvalho Fonseca) deu queixa na Polícia, com base no Estatuto do Idoso, contra o descaso no atendimento do hospital. A senhora morreu dentro da ambuilância que a trouxe de Itaberaba, depois de três de espera sem atendimento.
Não há uma nota de esclarecimento nos sites da Agecom ou da SESAB. As últimas notícias do governo foram postadas na última sexta-feira, 3. Uma vergonha.
O deputado Tarcízio Pimenta (DEM) diz que o governador não está sendo bem informado do que está se passando na saúde. Vai botar a boca no trombone na AL na próxima semana e convocar o secretário Jorge Solla para explicações.