A doença causada pela bactéria é conhecida como meningococcemia. Segundo Alcina Andrade, diretora da Vigilância Epidemiológica do estado, isto descarta a possibilidade do músico ter morrido em conseqüência do consumo de ostras cruas, embora ela lembre do perigo de se ingerir mariscos nessas condições.
O contágio deste tipo de bactéria é feito de pessoa para pessoa, embora a doença não necessariamente se manifeste no portador, a depender da condição imunológica de cada um.
Pessoas que têm maior contato com portadores da doença precisam ser medicadas com um antibiótico. A vigilância epidemiológica do município já está ministrando uma dosagem com pessoas próximas a Fabrício, além de fazer coletas para saber se alguma delas têm a bactéria no organismo.
Fabrício faleceu na terça-feira, 24, no Hospital da Bahia, aos 29 anos. Ele deu entrada na emergência às 14h39, com infecção intestinal, e foi levado em seguida para a UTI, onde morreu com infecção generalizada. Amigos e parentes informaram que Fabrício comeu ostras na praia, em Piatã, um dia antes do falecimento.