Saúde

ESTADO "QUARTEIRIZA" SERVIÇO MÉDICO C/ COOPERATIVA QUE ESTARIA ILEGAL

Os serviços de emergência dos grandes hospitais continuam em estado crítico
| 12/07/2007 às 15:03


   Inédito no serviço público da Bahia e quiça, do Brasil.

   Segundo A Tarde, a Secretaria de Saúde do Estado implantou a "quarteirização" diante da proposta estatizante implantada pelo secretário Jorge Solla, da Saúde, ao cancelar o contrato da Coopamed, instituir o Regime de Direito Administrativo (REDA) e levar os serviços de emergência dos grandes hospitais a ter graves problemas no atendimento à população.

    Só no Hospital Clériston Andrade, de Feira de Santana, morreram mais de 700 pessoas nos 5 primeiros meses do governo atual, o que levou o Ministério Público a obrigar o secretário a assinar um Termo de Ajusta de Conduta (TAC), sob pena de intervenção no hospital.

    O secretário, inclusive, foi a Feira, esta semana, sem que a imprensa fosse avisada para assinar o TAC no MP.

   Agora, segundo A Tarde, a Organização Social Irmã Dulce (OSCID) que substituiu a Coopamed contratando médicos para algumas especialidades recorreu, ilegalmente, a uma nova cooperativa, a Coopermercado - que só tem três meses de funcionamento e não é legalmente regsitrada - para suprir algumas deficiências no atendimento.

    Segundo contrato da SESAB com a OSCID estaria vedada a "subcontratação de serviços", além do que, só dia 21 de julho, o diretor da Coopermercado, João Augusto Ribeiro Leal, está convocando uma Assembléia Geral Extraordinária, ria 13 de maio, s/n (não diz o bairro), na cidade de Candeias, para "alteração de endereço, admissão de novos cooperados e assuntos de interesse social". 

   Sem argumentos, o atual superintendente de Atenção à Saúde do Estado, Alfredo Boa Sorte, diz que há um grupo de trabalho analisando a possibilidade de realizar concurso público para a saúde, no Estado, o que só deverá acontecer, provavelmente, em 2008, admite que a situação é crítica no atendimento à população e culpa o governo anterior.

   Ou seja, Boa Sorte, quando presidente do Sindimed, defendia uma coisa; agora defende outra.