Saúde

MAIS SETE MORTOS NO HOSPITAL CLÉRISTON NA VÉSPERA DA VISITA DO MPE

A crise tem se mantido estável no Hospital Clériston Andrade
| 27/06/2007 às 14:19
   Só nesta madrugada de quarta-feira, 27, morreram sete pacientes no Hospital Estadual Clériston Andrade, que atende pacientes da Microrregião de Feira de Santana.
Este é apenas o número de pessoas mortas cujos parentes solicitaram certidões na Polícia.

   Foram eles: Rogério Campos Leite, 25, natural de São Félix, acidentado na BR 420 e que se encontrava no hospital; Geraldo Pereira Santos, 41 anos, natural de Salvador, acidentado na Região de Feira no último dia 21; Jailton Hamilton de Jesus, 26 anos, natural de Riachão de Jacuípe, acidentado no último dia 23; Carlos Augusto Gomes, 37 anos; Cristina Rangel; Carlos Eduardo Santos, 37, acidentado em FSA ontem; Roseli Nascimento Morares (envenenada).

   A Promotoria do MPE deu prazo até esta quinta-feira, 28, para que o Hospital Clériston se requalifique, caso contrário, será fechado. A visita está confirmada para amanhã, 28, e a expectativa é grande no município.

   Denúncia já veiculada por este Bahia Já dando conta de que até medicamentos e outros objetos o diretor médico do Hospital, Wagner Bonfim, estava solicitando a Prefeitura de FSA e a empresários foi mostrado na edição desta quarta-feira, 27, de A Tarde, com a apresentação de notas.

   Segundo o deputado Tarcísio Pimenta (DEM) a situação do Clériston é de "calamidade pública e seu diretor Wagner Bonfim deveria sair de lá para a cadeia, pois, os pacientes estão morrendo por falta de assistência médica".
 
  Já o deputado Zé Neto (PT) tem destacado que o problema do Clériston não foi gerado na administração atual e sim na passada.

  MORTA VIVA

  Ainda na manhã desta quarta-feira, a direção do Clériston notificou à família de Crispina Marques de Almeida, 76 anos, residente no bairro George Américo, em Feira, que se apresentasse ao hospital para realizar o sepultamento da mesma. Quando a família de Crispina compareceu com o agente funerário constatou que a mulher ainda está viva.