Mais de 180 contratos (dois por cada médico) já foram rescindidos no REDA
Os cirurgiões do HGE estão com trabalho redobrado nos finais de semana (F:G)
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É grave a crise na rede pública hospitalar do Estado na capital.
O Hospital Ernesto Simões que atende ao distrito da Liberdade passou 48 horas sem cirurgiões por um período de 48 horas, entre a última sexta-feira e o domingo. Trinta e dois pacientes foram transferidos para o HGE e 11 deles faleceram, sendo que 4 sequer chegaram ao centro cirúrgico do HGE.
No Hospital Roberto Santos só havia um anestesista de plantão, no último sábado, e o sistema SAMU foi avisado pelo rádio que todos os pacientes de emergência deveriam ser levados para o HGE.
O contrato feito entre a SAEB e a OSCID (Organização Social Irmã Dulce) já estourou o teto de R$3 milhões e profissionais médicos estão sendo contratados pela Fundação José Silveira e/ou através de uma cooperativa (Coopermercado).
Cálculos de especialistas médicos apontam que 92 médicos já desistiram dos contratos com o REDA diante da problemas diversos, entre eles, não pagamento dos valores acordados.
O diretor da Rede Pública Hospitalar do Estado, Abelardo Meneses, estaria demissionário diante de reformas administrativas internas com as quais não concorda. Circularam também informaes (ainda não confirmados) de que o diretor do Roberto Santos, dr. roberval, também estaria demissionário.
Os profissionais médicos aguardam a publicação no DO do contrato com a Fundação José Silvera e até agora, nada. Há informes de que até a estrutura administração de um hospital do interior (Ribeira do Pombal) estaria dando suporte à contratos para médicos que atuam na capital e no Hospital Clériston Andrade, de Feira de Santana.