Nada resiste a um ordenamento civilizatório na cidade do Salvador
Tasso Franco , Salvador |
12/01/2025 às 11:31
Bananas pra dar e vender
Foto: BJÁ
Nada na cidade de Salvador resiste a organização. O projeto da Avenida Sete que foi inguruado no governo ACM Neto e ainda não completou uma dezena de anos numa cidade de 476 já foi para o espaço e a via pública, uma das mais importantes da capital, se transforma na feira de São Joaquim ou na antiuga Água de Meninos com a venda de frutas - bananas, maçãs, morangos, etc; verduras - coentro, cebolas, tomates, etc deteriorando tudo de novo.
Daqui a mais algum tempo virá outro prefeito e diz: "vou requalificar a Avenida Sete" e faz nova obra, novo ordenamento para também se desmelinguir. O projeto implantado na gestão ACM Neto tinha áreas ajardinadas de descanso com bancos, etc, e esses espaços já foram ocupadops pelos camelôs.
Não existe mais o ordenamento daquela época e estamos falando de 2020/2021 e não das épocas de Heitor Dias (década de 1950) ou de Antônio Imbassahy (final do século XX) e os ambulantes põem tendas e caixotes onde querem e vai ficando por isso mesmo.
A Avenida Sete do tempo de JJ Seabara (inicio do sec XX) ou mesmo de Fernando Santana e da Escola Politécnmica (meados do sec XX) já morreu e o vale tudo voltou antes mesmo de completar uma década da reforma de ACM Neto.
Salvador tem esse carma. Nada resiste a ordem ou algo civilizatório. Diz-se que é devido a pobreza do seu povo. Mas, Aracaju é mais pobre e isso não acontece por lá. Maceió, idem-idem. Paciência, paciência de Jó. (TF)