Salvador

TURISMO BA: PALÁCIO RIO BRANCO QUE SERIA HOTEL ESTÁ FECHADO DESDE 2022

Anunciou-se que seria um hotel, mas até agora não aconteceu nada e já se passaram 3 anos
Tasso Franco ,  Salvador | 11/01/2025 às 12:59
Palácio Rio Branco fechado desde 2022
Foto: BJÁ
   O Palácio Rio Branco onde funcionou nos últimos anos o Memorial dos Governadores baianos está fechado desde final de 2021. No inicio de 2022 foi anunciado sua concessão à empresa BM Varejo Empreendimentos por 35 anos. No prédio histórico - também foi revelado - que funcionaria um hotel. Mas, até agora, passados mais de 3 anos, nada aconteceu. Está fechado (como pode se ver na foto) e o matagal ao lado da encosta só cresceu e virou área de cobras, ratos e pássaros.

   As escaderias da entrada viraram pousadas de moradores de rua. Os turistas não encostam por lá e os guias os colocam no meio da praça e dizem que "aquele lugar ali" foi a ex-moradora dos governadores. O local é histórico, mas, na Bahia a história tem sido relega ao terceiro plano e até a verba do governo do Estado ap IGHB foi cancelada. 

  Na época da concessão, A Tarde informou, em 01/02/2022, matéria de Rodrigo Aguiar: - Também foi alienada "área contígua ao imóvel", declarada de utilidade pública por um decreto estadual de outubro do ano passado, com o objetivo de "garantir a sua efetiva utilização econômica, capaz de contribuir ao processo de reurbanização do local", conforme o resultado da concorrência, publicado nesta terça-feira, 1º, no Dário Oficial do Estado.

  - Como antecipado, a empresa vencedora, única participante da licitação, administra a rede hoteleira Rosewood e tem negócios na França e Itália, de acordo com a Secretaria de Turismo do Estado (Setur).

  - Deverão ser realizados no edifício-sede "obras e ações de reforma, restauração, requalificação de uso (retrofit); além de posterior conservação e manutenção" durante o prazo do contrato.

  - O Ministério Público da Bahia (MP-BA) chegou a entrar com uma ação contra a concessão do Palácio Rio Branco, mas a Justiça considerou que houve perda do "objeto do pedido de liminar que objetivava o adiamento do certame uma vez que, quando do protocolo da inicial, este já teria ocorrido". O MP também recomendou à Setur a suspensão da licitação.