Uma noite especial emocionou baianos e turistas que estavam no Centro Histórico de Salvador ou em suas casas acompanhando pela internet a 27ª edição do Movimento Você e a Paz. O ato foi organizado pela Mansão do Caminho, instituição do criador do projeto e líder espírita Divaldo Franco, e contou com apoio de líderes de outras religiões e artistas que apresentaram músicas com letras que reforçam sentimentos positivos, como amor, esperança e paz. 

Ruth Brasil, espírita e fundadora do Instituto “Potência de Paz”, ressaltou que “ a paz é um processo interior, que está no psiquismo das pessoas, que pode ser aprendida”. “Não haverá paz com divisões entre pessoas, raças, partidos políticos ou religião”, destacou ela, ao fazer referência a trecho bíblico. 

A comunidade artística foi representada pelos cantores Carlinhos Brown, Ivete Sangalo, Nando Cordel, a cantora lírica Camila Ceuta e músicos de diversos grupos artísticos, incluindo alunos do projeto “Um Salto para o Futuro”, iniciativa da Mansão do Caminho, que oferece cursos gratuitos para jovens da comunidade, através de parceria com o Ministério da Cultura, por meio da Lei Rouanet e patrocínio exclusivo da Larco Distribuidora de Combustível. 

 “O Movimento Você e a Paz é trazer um momento de paz para esse mundo cheio de dificuldades, para essa comunidade que está tão sofrida e tão necessitada. Nós precisamos fazer um esforço para modificar internamente o homem, porque a paz começa internamente dentro de nós, e só assim nós vamos merecer a verdadeira paz”, explicou Mário Sérgio, presidente da Mansão do Caminho, que também comentou sobre a ausência do idealizador do projeto Divaldo Franco, esclarecendo que “ele está afastado para tratamento médico, mas, graças a Deus está bem, e, se Deus quiser, em 2025 estará aqui conosco celebrando”.

O Movimento entregou o troféu Você e a Paz a pessoas e instituições que se destacam na luta pela harmonia e união da sociedade e aos presentes pelo apoio ao evento.

A história: O Movimento Você e a Paz surgiu em 1998, com a proposta de ser uma atividade sem caráter religioso ou político, que evidencie a importância da cultura da não violência individual para a conquista da paz mundial. Em 2000, foi criado o troféu que recebe o mesmo nome do evento e reconhece ações pacificadoras desenvolvidas em três segmentos da sociedade e divididas em categorias, são elas: a instituição social que faz, a empresa que viabiliza e a personalidade física que se doa.

Ao longo dos anos, 14 países, em mais de 75 cidades, aderiram à iniciativa. No Brasil, há registros em 60 cidades, em 12 de seus estados.