Animou a galera no Campo Grande
Tasso Franco , Salvador |
21/02/2023 às 19:34
Durval estava ausente há 20 anos
Foto: COM GOV
A Programação pipoca do Circuito Osmar foi aberta, nesta terça-feira (21), com o trio de Durval Lelys. Durvalino, como é conhecido o cantor, comemorou o retorno ao Campo Grande após 20 anos sem desfilar no Centro da cidade.
“Que coisa linda estar aqui. Já me passou tanto filme na cabeça, porque minha vida começou aqui, na Avenida. Foram não sei quantos anos aqui, com o bloco Pinel, Crocodilo, Eva, Internacionais. Depois, eu desci para a Barra, fazendo o ‘Me Abraça’, que estou lá há 20 anos, e veio esse presente maravilhoso do Governo do Estado. Queria agradecer, de coração, ao nosso governador Jerônimo, a Geraldinho [Junior], a Diogo [Medrado], a toda equipe do Governo, ao secretário de Segurança Pública, Marcelo [Werner], que está com o coração carnavalesco, o povo está feliz, a galera toda nas ruas, curtindo, Carnaval imenso”, comemorou Durval Lelys, desejando que sua participação no Circuito Osmar para fechar o Carnaval se torne fixa.
“Meu coração está palpitando de alegria e, graças a Deus, este Carnaval está maravilhoso. Durvalino e o Asa de Águia vão botar pra ferver na Avenida. Tudo isso está fazendo parte de uma grande conquista, de um grande presente que estou tendo em reconhecimento à minha profissão, como artista da Bahia, do Carnaval. Voltar as raízes e participar de todas as modalidades de apresentação é tudo de bom”, completou o cantor.
Durval desfila em um dos trios sem cordas patrocinados pelo Governo do Estado, por meio da Superintendência de Fomento ao Turismo (Sufotur). Depois dele, vêm os trios elétricos de Saulo, Daniela Mercury, Lincoln, La Fúria e Renatinho da Bahia
Para Denilson Saldanha, o Carnaval sem cordas é o melhor da cidade: “já estou indo para o 26º Carnaval em Salvador. Consegui sair em blocos e camarotes, mas Carnaval independente é outra vibe”.
Na opinião da foliã Juliana Cafezeiro, a iniciativa do trio sem cordas é sensacional, pois permite que o povo curta os artistas sem pagar nada. “A gente ama Durval, e esse circuito foi onde a gente começou. Primeiro bloco que eu saí foi aqui, no Campo Grande”, relembrou ela, que se diz fã das músicas antigas de Durvalino.
Outra foliã ansiosa para curtir o Carnaval pipoca era Tatiane Félix, que já aguardava os trios de Durval e Saulo fantasiada e cheia de purpurina: “depois de tanta tragédia, depois de dois anos sem Carnaval, é uma felicidade ver as pessoas saindo para a rua. Que isso seja de paz, de amor, de comunhão e alegria, que é o que o povo soteropolitano gosta e quer. Os trios sem cordas fazem parte do Carnaval do futuro, é o que agrega, que não faz separatismo, pois todos juntos somos um”.