Salvador

COLÔNIAS DE ABELHAS SEM FERRÃO SERÃO AMPLIADAS NA CAPITAL BAIANA

A intenção da pasta é expandir estes equipamentos para acesso da população, além de movimentar também a economia com a produção local de produtos provenientes das abelhas
Secom Salvador , Salvador | 20/08/2022 às 10:52
Colônias de abelhas sem ferrão serão ampliadas na capital baiana
Foto: Ascom/Secis

A Secretaria Municipal de Sustentabilidade e Resiliência (Secis) pretende ampliar o número de colônias de abelhas sem ferrão, os chamados meliponários, em Salvador.


A intenção da pasta é expandir estes equipamentos para acesso da população, além de movimentar também a economia com a produção local de produtos provenientes das abelhas e estimular a visitação de estudantes e o turismo ecológico.

 

Para isso, foi iniciada, na quinta-feira (18), uma série de visitas técnicas para troca de experiências sobre a meliponicultura. A primeira cidade foi Mata de São João, na Região Metropolitana, que abriga o Meliponário Pólen Dourado, espaço com caixas racionais para criação de abelhas sem ferrão de diferentes espécies.

 

De acordo com a titular da Secis, Marcelle Moraes, a iniciativa é essencial para manutenção de todo o ecossistema na capital baiana. Atualmente, a cidade possui um meliponário no Parque da Cidade, no entanto, não é aberto à visitação.

 

“Fui surpreendida positivamente pelo trabalho desempenhado no Pólen Dourado. As abelhas fazem parte de uma grande força de trabalho atuante na sociedade para introduzir produtos como mel e cera, além de promover a polinização de frutas e legumes. Como Salvador se destaca nas atividades sustentáveis, nada mais justo que ampliar esse procedimento na cidade”, explicou a gestora.

 

O Brasil possui mais de 300 tipos de abelhas nativas e entre as principais estão a Jataí, Mandaçaia, Manduri e Uruçu Nordestina. Se o país tivesse que “pagar” o trabalho da espécie, teria que desembolsar em torno de R$43 bilhões anualmente.