Salvador

PARQUE SOCIAL CELEBRA JULHO DAS PRETAS COM RODAS DE CONVERSA E OFICINA

A atividade ocorreu na sede da entidade, no Parque da Cidade, no Itaigara
Secom Salvador , Salvador | 29/07/2022 às 17:32
Parque Social celebra Julho das Pretas com rodas de conversa e oficinas
Foto: Jefferson Peixoto/Secom

O Parque Social sediou, nesta sexta-feira (29), mais uma programação do Julho das Pretas que, ao longo deste mês, vem promovendo atividades comemorativas ao Dia Internacional da Mulher Negra Afro Latino-Americana e Dia Nacional de Tereza de Benguela. A atividade ocorreu na sede da entidade, no Parque da Cidade, no Itaigara.

 

Um público de 50 pessoas, majoritariamente de mulheres negras – estudantes, empreendedoras e moradoras do Nordeste de Amaralina –, participou da roda de conversa “Agente de transformação nos negócios". As palestras foram ministradas pela jornalista Vilma Neres, pela empreendedora Salma Coutinho e pela arquiteta Bamidele Fasolyn.

 

“A importância dessa atividade é dar visibilidade para mulheres empreendedoras, que possam se tornar referência e inspiração para as que estão assistindo. Mostrar que as mulheres negras podem, sim, liderar negócios e chegar lá”, disse Bamidele.

 

Em seguida, foi a vez da roda de conversa “A importância do autocuidado”, mediada pela psicóloga Carolina Fonseca. Finalizando o encontro, foram ofertadas às participantes sessões de consultoria de beleza, em trança e maquiagem, realizadas pela trancista Joice Marília e pela esteticista Jacy Assis.

 

Empoderamento – A administradora Sandra Barbosa participou das atividades e comentou o impacto social produzido pelo evento. “A proposta é maravilhosa. Estatisticamente, as mulheres são a maioria que empreende e chefia famílias, e precisamos desse empoderamento. Muitas de nós são donas de um negócio e nem sabem que são empreendedoras. Daí a importância do contato com mulheres que deram certo”, ressaltou. 

 

A presidente do Parque Social, Sandra Paranhos, observou que, entre os 300 jovens participantes das capacitações da entidade, 209 são adolescentes negros. “Consideramos fundamental trazer essa discussão. É uma oportunidade de conectar nossa expertise em empreendedorismo social ao empoderamento da diversidade”, concluiu.