Salvador

PREFEITURA INICIA CONSTRUÇÃO DA CASA DA MULHER BRASILEIRA

A ordem de serviço foi assinada pelo prefeito Bruno Reis ao lado da secretária municipal de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ), Fernanda Lordêlo
Secom Salvador , Salvador | 17/05/2022 às 17:32
A ordem de serviço foi assinada pelo prefeito Bruno Reis
Foto: Valter Pontes

Salvador será beneficiada com uma estrutura inédita para fortalecer as políticas de combate à violência contra o público feminino: a Casa da Mulher Brasileira. A Prefeitura iniciou, nesta terça-feira (17), a construção imediata do equipamento, que será erguida na Avenida Tancredo Neves, ao lado do Hospital Sarah, e reunirá diversos serviços integrados à rede de proteção e atendimento humanizado.

 

A ordem de serviço foi assinada pelo prefeito Bruno Reis, ao lado da secretária municipal de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ), Fernanda Lordêlo. Também estiveram presentes à solenidade a vice-prefeita, Ana Paula Matos, representantes do Ministério Público e de entidades de apoio à mulher, além de diversas lideranças.

 

Aniversariante do dia, o prefeito lembrou que o início da obra é um presente para a cidade, ressaltando a trajetória do projeto e a importância para a capital baiana. "Hoje damos início à construção deste equipamento importantíssimo, que é a Casa da Mulher Brasileira. Bem localizada, em uma área central da cidade, com apoio do Poder Judiciário, da Polícia Civil, Ministério Público, e demais serviços da rede de apoio à mulher na capital baiana”, declarou.

 

O investimento é de R$14 milhões entre obras e equipamentos. Considerando o terreno de 10 mil m², cedido pela Secretaria de Patrimônio da União (SPU), o valor chega a quase R$70 milhões. “São investimentos que vão fortalecer as políticas que valorizam ainda mais a força da mulher soteropolitana", completou Bruno Reis. 

 

"É importante seguir tirando projetos do papel. Se hoje somos conhecidos como capital do turismo, capital cultural e da música, a partir de hoje passará a ser reconhecida como capital da mulher brasileira. Porque aqui elas têm vez e voz. E é assim que a cidade avança, e juntos vamos construir uma cidade melhor", concluiu o chefe do Executivo.

 

Funcionamento – A Casa da Mulher Brasileira funcionará em uma estrutura com 3,5 mil m² de área construída, e será gerenciada pela Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ). No local, as assistidas terão acesso, por exemplo, a acolhimento e triagem, apoio psicossocial, delegacia especializada, Promotoria de Justiça especializada, Núcleo Especializado da Defensoria Pública, Juizado de Violência Doméstica, alojamento de passagem, brinquedoteca, central de transporte e ações de autonomia econômica. O atendimento será 24 horas, durante todos os dias da semana.

 

A titular da SPMJ, Fernanda Lordêlo, agradeceu às parcerias formadas para a realização da iniciativa. "Esse projeto é fruto de um trabalho integrado e envolve todos os poderes que atual na rede de proteção à mulher na Bahia, a exemplo da SPMJ, Seinfra, Sucop, FMLF, Casa Civil e Sedur. É um trabalho de grupo, um sonho realizado hoje. Aqui estão os principais serviços de apoio à mulher em situação de violência”, pontuou.

 

Além disso, as mulheres atendidas serão incentivadas a participar de cursos para alcançar a autonomia financeira, uma ferramenta de apoio para dar independência econômica, já que muitas delas dependem financeiramente do agressor.

 

Centros de referência – Hoje, a capital baiana conta com três equipamentos municipais de apoio à mulher em situação de violência: o Centro de Referência de Atenção à Mulher Loreta Valadares (CRLV), nos Barris; o Centro de Referência Especializado de Atendimento à Mulher Arlette Magalhães (Cream), em Fazenda Grande II; e o Centro de Atendimento à Mulher Soteropolitana Irmã Dulce (Camsid), na Ribeira.

 

Nos centros de referência, as atendidas recebem apoio psicossocial e jurídico e são encaminhadas para a rede de assistência à mulher. Já no Centro de Atendimento Irmã Dulce, que funciona 24h, é oferecido acolhimento provisório àquelas que não têm para onde ir, após realizarem a denúncia.