Salvador

PREFEITURA ACOLHE ATÉ AGORA 63 PESSOAS ATINGIDAS POR CHUVAS NA CAPITAL

As escolas possuem dormitórios e são fornecidas cinco alimentações diárias, acompanhadas por nutricionistas. Os técnicos da Codesal fazem a vistoria dos lares e os profissionais da Sempre
Tasso Franco ,  Salvador | 18/04/2022 às 16:46
Cadastramento de famílias com dificuldades
Foto: PMS

A Prefeitura de Salvador já acolheu 32 famílias – de um total de 62 pessoas – que ficaram desabrigadas devido às fortes chuvas que caem na cidade, desde o último sábado (16). Somente na manhã desta segunda-feira (18), a Secretaria Municipal de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esporte e Lazer (Sempre), em parceria com a Defesa Civil de Salvador (Codesal) e a Secretaria Municipal da Educação (Smed), abrigou 23 famílias na Escola Municipal Professora Eufrosina Miranda, no bairro do Lobato.  

Uma família está abrigada no Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Mosa Berbert, em São Caetano. Na Escola Municipal Santa Terezinha, no Alto da Terezinha, somaram-se mais oito famílias. Cinco sirenes já foram acionadas nas comunidades de Voluntários da Pátria (Lobato), Vila Picasso (Capelinha de São Caetano), Bom Juá, Mamede (Alto da Terezinha) e Baixa do Cacau (São Caetano). 

Conforme o secretário da Sempre, Kiki Bispo, dez escolas do município estão totalmente preparadas para qualquer novo episódio que possa vir a ocorrer. “Diante do risco iminente de fortes chuvas, após a cidade apresentar um acumulado de 150 mm nas últimas 72h, temos que estar prontos para dar toda a assistência necessária”, pontuou. 

As escolas possuem dormitórios e são fornecidas cinco alimentações diárias, acompanhadas por nutricionistas. Os técnicos da Codesal fazem a vistoria dos lares e os profissionais da Sempre efetuam o cadastramento e verificação da situação de cada um, de acordo com laudos da Defesa Civil, para a concessão de Auxílio Aluguel no valor de R$300 ou Auxílio Emergencial, que varia de um a três a salários mínimos. 

Uma das pessoas acolhidas é Graciely de Jesus, que demonstrou alívio em ter um lugar seguro para se abrigar com o filho de dois anos. "Quando ouvi a sirene só fiz arrumar minha criança, pegar umas roupas dela, nossos documentos e deixei nossa casa. Lá tem barranco, a casa molha toda e vir para a escola foi ótimo. Nada vale colocar a vida do meu filho em risco", agradeceu.