Nesta quarta-feira (28), os técnicos da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) se apresentaram no Centro Estadual de Educação Profissional em Gestão Severino Vieira, no bairro da Liberdade, para coletar as amostras e enviar ao Laboratório Central de Saúde Pública Profº Gonçalo Moniz (Lacen/BA). Nesta etapa, foram atendidos também colégios localizados na Caixa D´Água, Queimadinho, IAPI, Pero Vaz, Pau Miúdo, Cidade Nova, Curuzu, Soledade, Barbalho e Nazaré. Ao todo, em seis etapas de testes, já foram atendidos cerca de 27 mil baianos, em Salvador e no interior, com taxa de testes positivos entre 4,5 e 5%.
“Já foram três no interior e essa é a terceira em Salvador, onde já atendemos também o Subúrbio Ferroviário e Cajazeiras. Agora, estamos trabalhando na região da Liberdade. O próximo polo a ser testado ainda será definido. A definição dos polos passa por uma avaliação do comitê”, explicou o superintendente de Articulação dos Núcleos Territoriais da Secretaria de Educação do Estado (SEC), Helder Amorim.
Amorim também ressaltou que, com essa ação, o Governo do Estado adquire uma visão de como o coronavírus está atingindo a sociedade. “Escolas são locais de aglomeração e, voltando as aulas, existe o risco de contaminação. Então é preciso entender como está acontecendo, qual o nível de infecção, e isso difere de região para região. Os testes ajudam a gente a criar protocolos de segurança mas eficientes para que a gente possa garantir um retorno às aulas mais seguro”.
O estudante do 8º ano, Gabriel Vítor dos Santos, 13 anos, afirmou porque é importante realizar o teste, mesmo com as aulas suspensas. “É uma forma de nos proteger, de proteger nossas famílias, nossos parentes e amigos mais próximos, que estão perto da gente”.
O professor do curso técnico de Administração e Logística Leandro Teixeira também fez o teste. “Eu acho que é uma questão de política pública. Era um anseio da comunidade escolar fazer esses testes. Já existe uma demanda para o retorno das aulas e esta ação atrai os alunos, os pais, os professores. Serve também para avaliar se o retorno pode ser realizado, com todos os protocolos de segurança. Eu, enquanto professor, formador de opinião e de cidadãos, vim cedo, chamei os meus alunos para que todos tenham a segurança de saber se está protegido ou não”.