Imprescindíveis para o desenvolvimento e a qualidade de vida das pessoas com deficiência física, intelectual e múltipla, os serviços de reabilitação voltam a ter atendimento presencial na Apae Salvador. Seguindo rigorosas medidas de segurança sanitária para pacientes e colaboradores, neste mês de julho, foi iniciada a retomada gradual de parte dos serviços de saúde que estavam sendo oferecidos apenas de forma remota, com o teleatendimento. De acordo com os protocolos da Prefeitura Municipal de Salvador e do Governo do Estado da Bahia estabelecidos em decreto para a não propagação do novo coronavírus, a reabertura será com a capacidade reduzida em torno de 30%.
“São serviços de extrema relevância para os nossos pacientes. Não deixamos de oferecer o atendimento, mas agora estamos retomando presencialmente em nossas unidades, sem perder de vista todos os protocolos de segurança necessários neste momento”, destaca Angela Ventura, superintendente executiva da Apae Salvador. Tanto no Centro Médico, na Pituba, como no Centro Especializado em Reabilitação - CER II, no Subúrbio 360 em Coutos, houve a retomada da reabilitação infantil. Na Pituba, voltam a funcionar ainda os serviços de triagem auditiva (teste da orelhinha), fisioterapia ortopédica e fisioterapia uroginecológica, consultas com especialidades médicas adultas e infantis (neurologia, gastroenterologia), além dos exames de ultrassom, eletroneuromiografia, densitometria, entre outros.
Vale ressaltar que não será permitido atendimento em grupo, como acontecia anteriormente. Apenas individualizado. Além disso, será avaliado o perfil de cada paciente, classificando-os quanto ao risco para a COVID-19. “Por conta da pandemia, apenas poderão retornar ao atendimento pacientes que não pertencem ao grupo de risco e não possuem qualquer tipo de comorbidade”, alerta o gestor do Centro Médico e Reabilitação da Apae Salvador, Vinicius Aderne. Esses pacientes serão convocados a retornarem aos atendimentos presenciais com apenas um acompanhante, que não faça parte dos grupos de risco e utilizando máscara. Para os demais, será mantido o atendimento à distância.
Segurança para pacientes e profissionais
As medidas adotadas também visam a segurança para as equipes de atendimento da Apae. Os profissionais farão uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) em tempo integral, como protetor facial, máscara cirúrgica, gorro descartável, luva cirúrgica, avental descartável, óculos de segurança e sapato fechado. Para casos específicos de especialidades que ofereçam maior risco de contato, será fornecida máscara N95 em lugar da máscara cirúrgica. As equipes terão jornadas diárias reduzidas para evitar a necessidade de utilização de ambientes comuns, como refeitórios e copas, que estarão preferencialmente fechados; entre outras.
Além disso, foram adotadas medidas nas unidades, como disponibilização de borrifadores com álcool a 70% e flanelas para que os colaboradores façam a higienização frequente do seu posto e utensílios que possam ser tocados; os ambientes de atendimento e de espera têm dispensadores de álcool gel a 70%; foi reduzida a quantidade de assentos em todas as recepções; foram reduzidos o quantitativo de mobiliários, equipamentos e utensílios disponíveis ao toque nos ambientes de circulação e atendimento; além da utilização de termômetros infravermelhos digitais em todas as portas de acesso para que seja aferida a temperatura de todos que adentrem a unidade. Também serão instalados, em breve, tapetes sanitizantes nas portas de acesso.