O acesso ao Hospital Espanhol, unidade de emergência do governo do Estado para atender pacientes da Covid-19, está liberado.
Tasso Franco , da redação em Salvador |
16/06/2020 às 12:22
Tranca rua
Foto: Jefferson Peixoto
A operação de fechamento do trecho de orla entre o Porto da Barra e o Ondina Apart Hotel começou na manhã de hoje (16) de forma tranquila. A avaliação foi feita pela Transalvador e Guarda Civil Municipal (GCM), que estão presentes no local, ao lado da Polícia Militar da Bahia (PM-BA), para efetuar a interdição e fiscalizar o cumprimento da medida, que vale inicialmente por sete dias.
O objetivo é evitar que cenas de aglomeração vistas no último final de semana se repitam. Para pedestres, esse trecho da orla conta com 14 bloqueios físicos do calçadão, além de outros dois na altura do Farol da Barra. O isolamento é feito com gradis, cercas e tapumes, assim como a implantação de placas informativas. Não é permitida a prática de nenhuma atividade esportiva ou mesmo caminhar pelo calçadão. Isso inclui o Farol da Barra e o Morro do Cristo.
Para veículos, foram instaladas quatro barreiras seletivas em pontos estratégicos para acesso restrito de moradores da região que comprovem residência dentro do perímetro interditado. As barreiras foram montadas no Porto da Barra; na Rua Alfredo Magalhães, na esquina com a Av. Oceânica; Rua Airosa Galvão com a Av. Oceânica; e na própria Av. Oceânica, na altura do Clube Espanhol, com fluxo de veículos sendo desviado para a rua José Sátiro de Oliveira (Morro do Gato).
As demais vias transversais que dão acesso à Avenida Oceânica foram fechadas com barreiras fixas, não sendo permitida a passagem de veículos. São elas as ruas Barão de Itapuã, Marques de Leão, Francisco Otaviano, Professor Fernando Luz, Leoni Ramos, Carlos Chiacchio e José Sátiro de Oliveira.
O acesso ao Hospital Espanhol, unidade de emergência do governo do Estado para atender pacientes da Covid-19, está liberado. "Toda a fiscalização conta com o apoio dos nossos equipamentos eletrônicos, a exemplo dos radares, que irão fiscalizar se algum motorista que não seja morador furou um dos bloqueios. Mas, nesse início, a operação está bem tranquila", disse o superintendente da Transalvador, Fabrizzio Muller.
"A população está respeitando. Não tivemos nenhum tipo de reclamação ou de pessoas tentando acessar a área restrita do calçadão. Tem sido positivo nesse início", declarou o diretor municipal de Segurança Urbana e Prevenção à Violência, Maurício Lima, frisando que a Guarda Civil Municipal disponibilizou até 26 agentes, distribuídos em cinco viaturas e quatro motos, para monitorar o trecho interditado.