Salvador

Salvador intensifica vacinação antirrábica até próximo dia 19

A população terá à disposição 103 postos fixos e 74 itinerantes para assegurar a imunização dos animais
Secom Salvador , Salvador | 09/10/2019 às 18:21
Salvador intensifica vacinação antirrábica até próximo dia 19
Foto: Bruno Concha/Secom
Para ampliar a cobertura vacinal de cães e gatos em Salvador, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), através do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), intensifica a oferta de vacinas antirrábicas a partir desta quarta-feira (09). A população terá à disposição 103 postos fixos e 74 itinerantes para assegurar a imunização dos animais. A estratégia de intensificação segue até o próximo dia 19 e ocorre de segunda a sexta-feira, nos postos fixos, das 8h às 14h, e itinerantes, das 9h às 14h.
Os donos terão a oportunidade de atualizar a situação vacinal dos bichos – só este ano, mais de 73 mil cães e gatos foram imunizados contra raiva no município. Para passar pelo procedimento, os animais devem possuir mais de três meses de idade e não podem estar doentes. Não é necessário levar documentos.
De acordo com a coordenadora do CCZ, Andrea Salvador, a vacinação é a principal medida de prevenção da raiva, que é uma zoonose com 100% de letalidade. "A raiva é uma doença que não tem tratamento e pode levar o animal ou o ser humano a óbito em caso de contágio, por isso a importância da imunização. A vacinação é uma intervenção segura e eficaz e incentivamos a todos os donos vacinarem seus animais", explica.
Raiva silvestre – Neste ano, quatro casos de raiva silvestre em morcegos foram confirmados nos bairros de Patamares, Piatã e Arenoso. A circulação do vírus na capital é mais um motivo para deixar os responsáveis pelos animais de estimação em alerta, já que o risco de contaminação é ainda maior. “Mesmo os animais que não saem de casa sozinhos e vivem mais isolados em apartamentos devem ser vacinados, pois morcegos podem entrar nas residências e vir a infectar os animais de estimação”, destaca Andrea.
Desde 2004, Salvador não registra casos de raiva humana. O vírus da doença é transmitido ao indivíduo, especialmente em zona urbana, por meio da saliva de animais infectados