Salvador

Sinos da Catedral Basílica voltam a tocar à celebrar padroeiro de SSA

Outra novidade é que a partir deste domingo (05/05), das 16h30 às 17h30, haverá um concerto de órgão aberto à comunidade
Rafael Veloso , Salvador | 03/05/2019 às 18:40
Sinos da Catedral Basílica
Foto: Alberto Lyra

Depois de mais de meio século sem tocar, os sinos da Catedral Basílica voltarão a soar no Centro Histórico para marcar a comemoração do santo padroeira de Salvador, São Francisco Xavier, que acontece na próxima sexta-feira (dia 10). A celebração é uma ação conjunta da catedral com a Câmara Municipal de Salvador e terá início às 18h, na igreja, com uma apresentação da vida do santo pelo historiador Francisco Sena, seguida pela celebração de uma missa.

A recuperação de dois dos quatro sinos da Basílica já é o resultado de uma campanha lançada há dois meses pelo pároco Abel Pinheiro, que pretende restaurar todos os sinos das igrejas do Centro Histórico da capital baiana. Os sinos da Catedral Basílica de Salvador são datados dos séculos XVI e XVII. Segundo o pároco da Basílica, padre Abel Pinheiro, há mais de cinco décadas os sinos pararam de tocar, necessitando de um amplo trabalho de restauração.

“Os sinos sempre fizeram parte da tradição cristã. Eles anunciam para toda a comunidade os acontecimentos, ruins ou bons. Precisamos resgatar esta tradição milenar, que eleva o nosso espírito e nos conecta com o divino”, ressalta Abel Pinheiro. Os sinos instalados na torre esquerda da igreja foram confeccionados em bronze e um deles chega a pesar mais de uma tonelada. “Eles estão danificados. Alguns sem badalos, trincados e sem eixo de sustentação”, explica Pe. Abel.

A ideia é recuperar os sinos para a implantação do sistema de acionamento automático. “Vamos unir a tecnologia à tradição”, explica o pároco. Outra novidade é que a partir deste domingo (05/05), das 16h30 às 17h30, haverá um concerto de órgão aberto à comunidade. A ação se repetirá todos domingos do ano. O órgão de tubos da basílica foi adquirido na Alemanha, na década de 1980, a partir de doações realizadas. O primeiro a assinar o Livro de Ouro para a captação destes recursos foi o atual Papa Emérito da Igreja Católica, Papa Bento VXI.