Cerca de um ano após ser entregue à população completamente requalificada, com equipamentos de jogos e lazer, a Praça Lord Cochrane, na Avenida Garibaldi, recebeu neste sábado (13) mais um atrativo. O prefeito ACM Neto deu início ao projeto Literatura na Praça, inaugurando um espaço que estimula o hábito da leitura aos moradores que residem nas comunidades do entorno.
O projeto é coordenado pela Fundação Gregório de Mattos (FGM), cujo presidente, Fernando Guerreiro, também compareceu ao evento de lançamento. A praça ganhou um contêiner plotado, ambientado com pufes, carpete e nichos, nos moldes de uma sala de leitura tradicional. A instalação tem um acervo de 380 livros de diversos gêneros, como infantil, juvenil, romance, contos, autoajuda.
"Tive a ideia de implantar este projeto nas praças para estimular a leitura entre o público de todas as idades. Dessa forma, além de ser um espaço de lazer e para a prática de esportes, a praça também oferece como opção o acesso à leitura de forma democrática, em um ambiente saudável e de convívio social. Há, inclusive, livros em braile", afirmou ACM Neto.
É possível pegar gratuitamente qualquer exemplar durante todos os dias da semana. A área conta com agentes de leitura das 9h até 17h, de segunda a sexta, para auxiliar os leitores na busca e retirada do livro de interesse. Todos os sábados e domingos, sempre a partir das 16h, será promovida uma ação literária para a criançada, a exemplo de conto cantado, declamação de poesia e brincadeiras.
Cada obra que é retirada só poderá ser lida na praça. O projeto não contempla o empréstimo de livros, caso os moradores desejem levá-los para casa. O Literatura na Praça integra o programa Caminhos da Leitura, coordenado pela FG), e foi criado com objetivo de promover, além da ocupação do espaço público, maior acessibilidade à leitura e ao conhecimento. Até final do ano, mais nove praças municipais requalificadas pela Prefeitura serão contempladas.
De acordo com a Gerência de Bibliotecas e Promoção do Livro e Leitura, vinculada à FGM, a escolha de inaugurar o projeto na Lord Cochrane foi previamente estudada, visando atender às comunidades presentes na Federação, Garcia e Vasco da Gama, que não dispõem de bibliotecas físicas.