A Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) deu início a uma grande operação para retirada de sucatas de embarcações abandonadas das praias de Salvador. A operação Cidade Dez, Sucata Zero resultou na remoção de 12 restos de barcos dos logradouros públicos, cinco delas apreendidas pelas equipes da Semop e sete retiradas pelos proprietários, após serem notificados. Ao todo, foram emitidas 14 notificações.
A operação ocorreu nas praias de São Tomé de Paripe, Tubarão, Itacaranha e Ondina, visando contribuir para a melhoria da mobilidade, saúde pública, limpeza urbana e segurança, além de manter a estética da Orla, que é um dos principais atrativos da cidade.
Esse ano, incluindo barcos e automóveis sucateados, já foram removidas 131 sucadas em toda a cidade, entre as quais 72 foram apreendidas e 59 retiradas pelos próprios donos. Desde o início do ano, já foram emitidas 151 notificações.
“Estamos concentrando uma energia maior para a realização dessas operações envolvendo sucatas de barcos com o objetivo de manter a limpeza das praias, gerando conforto visual e um ambiente saudável para a população”, explicou o titular da Semop, Felipe Lucas.
Parte do material recolhido segue para o Setor de Guarda de Bens Apreendidos (Segub), situado na Avenida San Martim (ao lado do Colégio Luiz Eduardo Magalhães), e o que não pode ser reaproveitado é descartado pela Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limpurb). Quem tiver objetos apreendidos pode retirá-los mediante a apresentação de documentos de identificação do proprietário e do bem. O prazo para a reivindicação é de até 60 dias, pagando multa no valor que varia entre R$ 855,77 e R$ 1,1 mil.
Ano passado – Em 2018, a Semop, por meio do Setor de Proteção da Estética da Cidade (Sepec), removeu 1.106 sucatas das ruas, superando a meta estabelecida de mil remoções. Desse total, 533 foram retiradas dos espaços públicos pelos próprios donos, após receberem notificações, e 573 foram apreendidas pelo órgão. De janeiro a dezembro, foram expedidas 1.136 notificações. Os veículos e embarcações sucateados, além de outros objetos apreendidos, colocavam em risco a saúde da população, pois acumulavam lixo e água, causando doenças.