A Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), através do Setor de Proteção da Estética da Cidade (Sepec), removeu 1.106 sucatas dos logradouros públicos de Salvador no ano passado, como parte da operação “Cidade Dez, Sucata Zero”, superando a meta estabelecida pelo setor, de mil retiradas.
Desse total, 533 sucatas foram retiradas pelos próprios donos após serem notificados pela Semop e 573 foram apreendidas pelo órgão. De janeiro a dezembro de 2018, foram expedidas 1.136 notificações. Além de zelar pela beleza da cidade, a ação tem como objetivo garantir mais segurança e saúde para a população, uma vez que as sucatas abandonadas acumulam lixo e água, causando doenças para as comunidades.
“Esta é uma ação contínua da Semop, que tem como objetivo cuidar da estética da cidade. Os números mostram o trabalho reforçado da secretaria com o recolhimento de uma grande quantidade de sucatas em áreas púbicas que colocavam em risco a saúde da população", afirma o secretário de Ordem Pública, Marcus Passos.
Em 2017, foram retiradas 1.492 sucatas e veículos abandonados das vias públicas de Salvador. Já em 2016, foram 1.183 remoções. Os números dos dois anos anteriores incluem veículos abandonados, que eram de responsabilidade da Semop até a sanção da Lei nº 9.331/18, do dia 30 de janeiro de 2018, que transferiu a competência de remoção de carros abandonados nas vias de Salvador para a Transalvador.
Após notificação, a sucata é removida da via pública e enviada para o Setor de Guarda de Bens Apreendidos (Segub), na Avenida General San Martin (sede da Guarda Civil Municipal). Os cidadãos que tiveram seus objetos apreendidos poderão retirá-los mediante a apresentação dos documentos de identificação do proprietário e do bem. O prazo para a reivindicação é de até 60 dias, pagando multa no valor que varia entre R$ 855,77 a R$ 1,1 mil.