Em mais uma ação de combate às fraudes, a Embasa descobriu, nesta quarta-feira (26), dois casos de “gato” de água em bairros de Salvador. No Cabula, os técnicos encontraram uma ligação clandestina abastecendo um prédio com 16 unidades residenciais. Já em Pernambués, o furto de água ocorria em um imóvel com três residências. A operação contou com o apoio da Polícia Militar, Polícia Civil e Departamento de Polícia Técnica.
Foi a terceira vez que o prédio do Cabula foi flagrado furtando água da rede da Embasa, somente este ano. No caso do imóvel de Pernambués, é o segundo flagrante. Os responsáveis pelos dois imóveis serão convocados a prestar esclarecimentos na 11ª Delegacia, durante o inquérito policial.
Os dois imóveis estavam com a ligação de água cortada por falta de pagamento, com um débito somado de cerca de R$20 mil. Para regularizar a situação junto à Embasa, os responsáveis terão que pagar os débitos, multa e um valor referente à água desviada da rede, que ainda está sendo calculado.
Qualquer intervenção no hidrômetro e na rede da empresa com o intuito de furtar água é crime e o infrator está sujeito ao cumprimento das penalidades previstas na legislação vigente. De acordo com o Artigo 155 do Código Penal Brasileiro, a prática de furto de água é qualificada como crime contra o patrimônio, sujeita a pena de reclusão além de multa. O usuário que estiver nessa situação deve procurar um ponto de atendimento da empresa e regularizar sua ligação, evitando problemas e corte no abastecimento do imóvel.