As unidades estão presentes nos bairros da Pituba, Alto do Itaigara, Horto Florestal e Rio Sena
Da Redação , Salvador |
29/04/2018 às 12:13
Horta Pública
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Alface, couve, quiabo, milho, caju e goiaba são algumas das opções produzidas nas hortas comunitárias de Salvador. A iniciativa conta com a parceria da Prefeitura, por meio da Secretaria da Cidade Sustentável (Secis), e já podem ser encontradas três unidades, além da experiência em duas escolas municipais.
As unidades estão presentes nos bairros da Pituba, Alto do Itaigara, Horto Florestal e Rio Sena. A população do bairro do Imbuí receberá o primeiro plantio de frutas e hortaliças no fim de abril. A iniciativa promove o trabalho em conjunto, além de fornecer alimentos para as comunidades do entorno. As hortas funcionam a partir do trabalho compartilhado entre os membros da comunidade, em atividades como regamento, vigilância, limpeza, coleta e manejo dos vegetais.
Exemplo – Localizada no Subúrbio Ferroviário, a horta da Escola Municipal Fernando Presídio, no bairro de Paripe, tem o auxílio dos 300 alunos da unidade – do 1º ao 5º ano letivo. Eles realizam atividades como manejo de mudas, adubação e cuidados com as plantas e limpeza dos canteiros.
“A ideia da horta era uma demanda antiga do corpo docente, mas não havia conhecimento técnico e os projetos não vingavam. A partir do apoio da Prefeitura e da comunidade, conseguimos dar prosseguimento e hoje contamos com um sistema funcional e totalmente autossuficiente", garante a diretora da unidade, Cássia Silva Góes.
Os vegetais colhidos na horta comunitária são utilizados para confecção da merenda escolar. O excedente é doado para instituições beneficentes de diversos bairros de Salvador. Além do consumo, a educadora ressalta que o convívio com a horta mudou os hábitos dos estudantes.
“Primeiro percebemos uma reeducação alimentar nas crianças. Eles têm orgulho de estarem comendo da horta, passaram a reconhecer os alimentos e a importância nutricional. Além disso, e ultrapassando as fronteiras da unidade escolar, temos diversos relatos de estudantes que levaram a ideia para casa e hoje têm as próprias hortas residenciais”, comemora Cássia.