Salvador

Lavagem de Itapuã completa 113 anos de tradição nesta quinta (1º)

Festa acontece durante todo o dia. Com Secom PMS Informações.
Da Redação , Salvador | 31/01/2018 às 18:39
Banda Malê estará na festa
Foto: João Cardoso

Penúltima festa de largo antes do Carnaval, a Lavagem de Itapuã completa 113 anos nesta quinta-feira (1º). A programação começa às 2h, com o Bando Anunciador, grupo formado por percussionistas e pessoas da comunidade, que percorrem as ruas do bairro para anunciar a festa. A partir das 6h, a Paróquia Nossa Senhora da Conceição de Itapuã, situada na Praça Dorival Caymmi, abre as portas para celebração de uma missa com o padre Ailan Simões Costa. Por volta desse horário, baianas vestidas a caráter levarão potes de cerâmica com flores e água de cheiro para lavar a escadaria do templo.

Além da parte religiosa, o evento, que conta com apoio da Empresa Salvador Turismo (Saltur), contará com entidades culturais, samba de roda, desfiles e participação de diversos personagens locais. As baianas, os Filhos de Gandhy e o grupo Carro de Palha farão cortejo a partir das 11h. A partir de 12h, o público poderá participar assistir mais 17 desfiles de blocos de chão, que sairão a cada 15 minutos entre a Praia de Placadord até a Rua Aristides Milton, no início da ladeira do Abaeté.  

Se apresentam, nesta ordem: Escola de Samba Unidos de Itapuã (12h), Galera do Mar (12h15), Arrastão dos Peixes (12h30), Amigos de Pedreira (12h45), Arrastão do Bideira (13h), Sambeleza (13h15), Arrastão dos Cornos (13h30), Bloco das Santinhas (13h45), Bloco Vem Pra Cá/ Banda Zumbada (14h), Bonitol (14h15), Chabisc (14h30), Chuva de Gelo (14h45), Baleia Rosa (15h), Malê Debalê (15h15), Pinauna Power (15h30), Bloco Nem Te Conto/Banda A Panela (15h45) e Confraternização UESC (16h).

História – Iniciada em 1906, a Lavagem de Itapuã é marcada pelo sincretismo religioso, com devoção à Nossa Senhora da Conceição, pelos católicos, e Iemanjá, pelos adeptos do candomblé. As comemorações começam logo de madrugada, ao som do Bando Anunciador e o café da manhã, cuja tradição iniciada por Dona Niçu tem continuidade com os filhos da falecida moradora do bairro. A tarde é marcada pela parte profana da festa, com comidas, bebidas e muita música.