Salvador

DIALOGO INTER-RELIGIOSO ajuda no combate à intolerância religiosa

Evento da Setre aconteceu no TCA
Setre Ascom , Salvador | 21/01/2018 às 21:34
Evento no TCA
Foto: Yago Matheus

Lideranças e representantes das mais diversas religiões lotaram, na manhã deste domingo (21), o Teatro Castro Alves, onde foi realizado o Diálogo Inter-Religioso com Makota Valdina e Frei Betto - A Luta Contra a Intolerância Religiosa e a Arte da Convivência entre os Diferentes. O evento marca os 10 anos da lei que institui o 21 de Janeiro como o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa.

Em sua fala, Frei Betto, autor de mais de 60 livros, fez severas críticas à intolerância religiosa. “Quem se julga adepto da única e verdadeira religião, em detrimento das demais, contraria o que deve ser o princípio básico da religião, que são o amor e o respeito ao outro”, destaca

Makota Valdina Pinto, que representou as religiões de matriz africana abriu sua fala dizendo “que além de tolerância, deve haver o respeito para as mais diversas religiões”.

Autora do Projeto de Lei que instituiu 21 de Janeiro como o Dia Municipal de Combate à Intolerância Religiosa, em 2004, quando era vereadora, a secretária do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Olívia Santana lembrou que o data se deu em homenagem à memória de Mãe Gilda de Ogum, líder religiosa do Terreiro Abassá. “É a única data nacional em homenageia uma mulher negra”, destacou.

Após o bate-papo, líderes religiosos foram homenageados com uma medalha que remete ao Dia 21 de Janeiro. Ao final, as apresentações das cantoras Mariene de Castro e Flavia Wenceslau encerram o evento, realizado pela União de Negros pela Igualdade (Unegro) e o Centro de Educação e Cultura Popular (CECUP) com apoio do governo do estado da Bahia, por meio das secretarias do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre); de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS); e de Cultura; e também da Universidade Federal da Bahia (UFBA); da Rebú Produç