Em operação realizada pela Embasa, na última semana, na Avenida Octávio Mangabeira, em Salvador, com apoio da Polícia Militar, técnicos da empresa identificaram e retiraram cerca de um quilômetro de ramais de água clandestinos na orla de Piatã, no trecho entre o antigo Casquinha de Siri e o Sesi. As tubulações, implantadas ilegalmente, desviavam água da rede de abastecimento localizada em via pública e abasteciam 22 torneiras localizadas entre os coqueiros da praia. Com a fraude, a empresa estima uma perda de água entre 2.600 a 5 mil metros cúbicos por mês.

 

“Após a retirada das tubulações, realizamos uma intervenção na rede distribuidora da Embasa para impedir novas fraudes na localidade. Todo o material que servia de furto de água foi recolhido e armazenado para reciclagem (ramais e mangueiras plásticas). Não houve o encaminhamento de nenhum responsável pela infração à delegacia, já que no momento da ação não foi possível a identificação dos mesmos”, explica a gerente comercial da Embasa na unidade da Bolandeira, Bianca Régis.

 

Para intensificar o monitoramento e a fiscalização dos casos de fraudes na rede distribuidora de água na Região Metropolitana de Salvador (RMS), a Embasa conta com 50 equipes de campo que trabalham diariamente para combater o furto de água em suas redes. O uso ilegal da água compromete o abastecimento de água e prejudica o cidadão. Afinal, quem usa água de forma clandestina não se preocupa com o desperdício.

 

Qualquer intervenção no hidrômetro e na rede da Embasa com o intuito de furtar água é crime e o infrator está sujeito ao cumprimento das penalidades previstas na legislação vigente. O usuário que estiver nessa situação deve procurar um ponto de atendimento da empresa e regularizar sua ligação, evitando problemas e corte no abastecimento do imóvel. A população também pode participar do esforço de combate ao furto de água, denunciando situações suspeitas pelo telefone 0800 0555 195, inclusive de forma anônima.