Com informações do Correio
Da Redação , Salvador |
28/10/2016 às 12:43
Viaturas da PM no HGE no socorro ao tenente
Foto: A Tarde
Depois de sargento da reserva da PM morto em assalto na Brasilgás, Gilberto Miranda, na madrugada foi a vez do tenente da Polícia Militar Rafael de Oliveira Silva, 31 anos, baleado nesta sexta-feira (28), no bairro do Rio Vermelho, em Salvador. Segundo informações da Central de Polícia (Centel), o crime aconteceu por volta das 3h30min em frente ao bar 30 Segundos, na Rua Ilhéus. O local fica ao lado da sede da 12ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/ Ondina-Rio Vermelho), responsável pelo policiamento no bairro.
Ainda de acordo com a polícia, os bandidos chegaram em uma caminhonete Mitsubishi prata e fizeram vários disparos na direção de Rafael. Segundo a Centel, quatro homens teriam participado do ataque e fugiram em seguida. Atingido no pescoço, Rafael foi socorrido para o Hospital Geral do Estado (HGE), e passa por uma cirurgia nesta manhã, segundo informações do posto policial da unidade médica.
Rafael havia saído da boate com uma mulher quando foi abordado. Em entrevista ao CORREIO, a jovem, que preferiu não ser identificada, contou que viu apenas um homem se aproximar do policial e disparar contra ele. Ela disse ainda que não ouviu anúncio de assalto, mas não descartou essa possibilidade. Assustada com a situação e ainda com a roupa suja de sangue nesta manhã, ela disse não fazer ideia sobre o que aconteceu.
“Ele estava com os olhos bem abertos, mas não conseguia falar nada”, contou a jovem que estava na manhã desta sexta-feira no HGE, onde há intensa movimentação de PMs e viaturas. Ela estancou o sangue do tenente com a própria camisa dele e o socorreu junto com um taxista para o hospital.
Segundo informações do posto policial no HGE, o PM ainda reagiu e disparou contra o atirador, mas não há informações se o criminoso foi atingido. A arma dele não foi levada. A polícia ainda não sabe se a arma usada para balear o policial foi uma pistola 380 ou ponto 40. A Polícia Militar foi procurada pelo CORREIO mas ainda não se posicionou sobre o crime. ônibus
