Os servidores municipais de Salvador realizaram uma assembleia nesta terça-feira (22) e decidiram manter a paralisação, que completa uma semana. Os servidores pedem um reajuste linear de 17% para todas as categorias do funcionalismo público municipal

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Sobre o auxílio-alimentação, eles reivindicam que o valor passe dos atuais R$ 14 para R$ 25. Em contato com o G1, a Secretaria Municipal de Gestão (Semge)  ressaltou que a prefeitura mantém diálogo aberto com o sindicato. Sobre as solicitações, o órgão disse que a prefeitura não irá realizar reajustes salariais até que a arrecadação municipal do primeiro semestre seja analisada.

Já o Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindiseps) diz estar preocupado,  pois os servidores correm risco de não ter seus reajustes por conta da Lei Eleitoral, que proíbe, nos 180 dias anteriores às eleições, que o prefeito conceda qualquer reajuste salarial a servidores municipais. Com isso, a data limite para aumento é no dia 1° de abril.

Apesar da situação, a Semge explica que a prefeitura pode dar o aumento depois do dia 1° de abril, mas não pode ultrapassar os 10% correspondente à inflação. Ou seja, a prefeitura não pode reajustar o salário dos servidores superior à porcentagem da inflação.

Os servidores informaram que na próxima segunda-feira (28) farão outra assembleia, às 8h, na Praça da Piedade. A Sindiseps afirma que o quadro municipal conta com cerca de 22 mil funcionários e que a greve atinge todas as categorias (saúde, transporte, trânsito, educação, etc). O Sindiseps disse que ainda não é possível ter a dimensão da adesão dos servidores, mas ressalta que a mobilização dos profissionais ocorre de forma gradativa.