As adutoras da Embasa e as fibras óticas da Oi estão impedindo que a
Prefeitura conclua as obras de macrodrenagem do Imbuí. De acordo com
relatório técnico encaminhado pela OAS, que está executando as obras do
Imbuí, é necessária a suspensão dos níveis das adutoras da Embasa que passam
pelo local. Caso contrário, mesmo com a conclusão da obra de macrodrenagem,
podem ocorrer as seguintes situações, segundo o documento da OAS:
"alagamentos e inundações e rompimento das adutoras".

De acordo com o prefeito João Henrique, "com esta situação a obra ficaria
pela metade, pois realizaríamos somente o revestimento do canal, sem retirar
as obstruções causadas pelas adutoras". A solução para o problema é a Embasa
elevar as adutoras para acima do nível do canal, liberando o fluxo das águas
de forma plena. Desde 21 de outubro de 2009, representantes da Prefeitura já
tiveram reuniões com a Embasa e o Poder Público Municipal encaminhou
diversos ofícios solicitando o remanejamento das adutoras.

Outro problema para a conclusão das obras é a localização das fibras óticas
da OI na região do Shopping Caboatão. Neste caso, também é necessário elevar
o banco de dutos. A Prefeitura já relatou à empresa de telefonia a
necessidade de obras no local. Neste caso, a OI é passível de sanções, como,
inclusive, a cassação do alvará de funcionamento.

Bate Facho

De acordo com Luciano Valadares, superintendente da SUCOP, os constantes
alagamentos no Bate Facho também são causados devido à localização das
adutoras da Embasa.