O único meio de cura da catarata é através da intervenção cirúrgica, que custa cerca de R$ 2 mil por olho. "Como a maioria das pessoas atendidas pelo mutirão não tem condições de pagar, a Prefeitura arcará com todos os gastos", disse o prefeito Adroaldo Almeida (PT). Para uma das pacientes, Aurelina Oliveira, receber a notícia de que poderá voltar a enxergar com nitidez foi emocionante. "Eu estou com problemas nos dois olhos e jamais teria condições de pagar pela cirurgia. Se não fosse a sensibilidade do prefeito, talvez eu nunca mais voltasse a ver o Sol", disse.
Além da catarata, os oftalmologistas descobriram outras patologias, como ametropia, pletinopatia e retinopatia diabética. Para que ninguém ficasse sem tratamento, o chefe do executivo de Itororó determinou que a secretaria de Saúde, Sirlene Pereira, tomasse as providências necessárias para os tratamentos, garantindo também a compra de óculos de grau para os pacientes.
O mutirão contra a catarata foi o segundo realizado durante a administração de Adroaldo Almeida. O primeiro aconteceu em setembro, quando pessoas foram examinadas e 20 foram diagnosticadas com a doença. Todos foram encaminhados para o Day Horc para serem operadas por conta do município.
Alunos do CETEP
recebem visita do IF Baiano
Os alunos do Centro Territorial de Educação Profissional de Itororó (CETEP) passaram um dia inteiro em contato com experimentos científicos. No último dia 10, eles receberam a visita do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia (IF Baiano), que trouxe o seu Laboratório Itinerante. Coordenadas pelo professor de química, Euro Araújo, as atividades contaram com a participação de 500 jovens do CETEP.
Além de promover a integração entre as duas instituições, o principal objetivo da visita foi aproximar as ciências exatas dos alunos, fazendo com que eles vivenciem todas as experiências que aprendem nos livros. Segundo o professor Euro, a iniciativa levanta a auto-estima dos estudantes, mostrando que eles podem se torna grandes profissionais e agentes transformadores na sua área de atuação.
A visita do laboratório Itinerante foi aprovada pelos alunos de Itororó, que puderam ver como a ciência está presente no cotidiano de forma desapercebida. "Eu nunca imaginei passar por uma experiência assim. Nós pudemos praticar tudo aquilo que aprendemos na teoria,", disse a aluna do curso de enfermagem integrada, Jaqueline Oliveira.
O projeto do Laboratório Itinerante existe há 17 anos e foi idealizado pelo professor Euro Araujo, que é natural de Itororó. "Quando criei esse projeto, foi pensando em aproximar a química das pessoas. Sinto-me orgulhoso em trazê-lo à minha cidade e à escola onde. Agradeço o apoio da Prefeitura, que foi fundamental para a nossa vinda", declarou o professor.