A lotação máxima da Igreja Matriz da Paróquia de Santo Amaro de Ipitanga refletiu a devoção, fé e fidelidade do povo laurofreitense com o seu padroeiro, durante a missa solene, realizada na manhã da última quinta-feira (15).
O dia de homenagens a Santo Amaro de Ipitanga prosseguiu com uma carreata até a comunidade do Bom Pastor, em Vida Nova e com a tradicional procissão do padroeiro, do fim de linha do Centro, até a Igreja Matriz. A programação de louvor ao padroeiro termina no sábado, com a saída do Cortejo Cultural, às 10h, também do fim de linha do Centro.
O padre Antônio Sergio Lopes, fez uma retrospectiva das cinco festas em que esteve à frente da paróquia. Este foi a primeira vez que ele celebrou a missa solene do padroeiro e no sermão trouxe como mensagem principal o tema da comemoração deste ano "Vida e Missão em Santo Amaro de Ipitanga".
"As missões são importante para que possamos levar os ensinamentos do Senhor para aqueles que precisam. No entanto, para fazer isso precisamos ter fé para que Jesus mude nosso coração e passamos a olhar os outros com misericórdia e compaixão", afirmou o pároco.
Antônio Sergio destacou a importância da igreja para a formação do povoado de Ipitanga, hoje Lauro de Freitas e a luta deste povo na história. "Se estes azulejos falassem teria mais de quatro séculos de histórias para contar. Por isso, precisamos conhecer nossa história e nunca perder a raiz e a identidade que nos faz ter a cidade que temos hoje".
A prefeita Moema Gramacho, agradeceu ao padre por seus trabalhos na paróquia e o colocou como parceiro do Poder Público. "Não temos a presunção de que podemos fazer tudo. Por isso, temos fé e quando chegávamos juntos numa comunidade que não tinha asfalto ou saneamento, o padre sempre levou suas palavras de conforto".
Cortejo Cultural
O tradicional Cortejo Cultural encerra as atividades populares em homenagem a Santo Amaro de Ipitanga. A saída está marcada para 10h, no final de linha do Centro, na Avenida Mario Epinghaus. Participam do cortejo 13 grupos culturais do município, entre capoeiristas, samba-de-roda, fanfarra e charanga que terminarão o cortejo na Igreja Matriz, onde as baianas fazem a lavagem das escadarias.