Já reeleito, o prefeito usa a mesma prática de outros administradores públicos, de colocar a conta do desajuste fiscal da Prefeitura, segundo o ex-secretário da Fazenda Reub Celestino, uma gastança desenfreada que existia na administração municipal, na conta do consumidor, da classe média de Salvador, a qual, já anda atolada em dívidas, e parte dela ameaçada de perder os empregos, em 2009, diante da crise econômica mundial.
Na Prefeitura não existe consideração com quem quer que seja e até um grupo de empresários, dirigentes máximos de Federações e Associações, que foi à sua sede tentar uma negociação tomou um chá de cadeira de 40 minutos, e, no máximo foi recebido por um auxiliar do prefeito.
A matéria deverá ser apreciada e votada, nesta terça-deira, 23, pela Câmara de Vereadores e não tenha dúvida de que passará, podendo ocorrer pequenas modificações no texto, ou retirando o bode da sala para fazer o jogo de marketing que lhe é peculiar.
De toda sorte, um aumento de 150% no IPTU, em ano eleitoral, com Geddel Vieira Lima candidato a governador da Bahia e a capital como caixa de ressonância não agradaria nem à população nem ao ministro. Mas, em se tratando de João, tudo é possível.
O vereador Paulo Câmara, PSDB, diz que, se a matéria for aprovada a "Casa da Cidadania estará dando um cheque em branco ao prefeito", opinião que é compartilhada pelo presidente da FIEB, Vitor Ventim. O vereador Sandoval Guimarães, líder do governo, acha que o reajuste só atingirá algumas áreas da cidade.