Uma vergonha
Com a "Lei Seca", vários órgãos enviaram aparelhos para avaliação e apenas oito foram reprovados pelo Ibametro.
O Instituto Baiano de Metrologia e Qualidade (Ibametro) fez a verificação de 56 etilômetros de órgãos como o Derba (Departamento de Infra-estrutura de Transportes da Bahia), AGS (PE) - empresa que comercializa etilômetros, DPRF (SE) - Departamento de Polícia Rodoviária Federal, DPRF (BA) - Departamento de Polícia Rodoviária Federal, SET (Superintendência de Engenharia de Tráfego) e DETRAN (SE).
O Ibametro é um dos poucos órgãos no país autorizados pelo Inmetro a realizar essa avaliação. Do total aferido, apenas oito foram reprovados.
Com a chamada "Lei Seca", Lei nº 11.705, de 19 de junho de 2008, o motorista quando submetido ao teste do bafômetro, estará passível de multa de R$ 955 e suspensão de habilitação se o resultado estiver acima de 0,2 mg de etanol por litro de ar expelido. Já os motoristas flagrados com uma dosagem superior a 0,3 mg de álcool por litro de ar expelido no bafômetro respondem criminalmente. Os etilômetros, utilizados na fiscalização do trânsito para medir essa concentração de álcool no ar expelido pelos pulmões, devem estar aferidos para que os resultados dos testes sejam corretos e legalmente reconhecidos.
Os equipamentos são submetidos a testes previstos e regulamentados pela portaria 006, de janeiro de 2002, do Inmetro. A verificação tem validade de um ano. Terminado o prazo, o instrumento precisa ser submetido a nova verificação metrológica, que deve ser repetida anualmente ou sempre que tiver sofrido algum reparo. Cabe ao detentor do etilômetro (Polícia Rodoviária, prefeituras municipais ou empresas privadas que precisam controlar seus motoristas) encaminhar os aparelhos ao Instituto Baiano de Metrologia e Qualidade.
Todos os aparelhos verificados pelo Ibametro já foram devolvidos. Os que não foram aprovados serão encaminhados pelos órgãos à assistência técnica para os devidos ajustes.