Caro secretário de comunicação da prefeitura, colega jornalista André Curvelo !

Uma pena que você, que me conhece, tenha interpretado um relato jornalístico,

sério, dessa maneira tão agressiva, com xingamentos até à minha pessoa. Por quê?

Abaixo essa coisa de coorporativismo, meu irmão. Sem patrulhas.  

O que relatei aconteceu, pura verdade. Onde está a maldade?

Não, não estou nem estarei em nenhuma campanha, não sou porta-voz de ninguém, não ajo, nunca agi assim.  E sou um simples jornalista, de vida austera. Sou pobre. Não tenho empresas, outros interesses, nada. 

Estou em outra, meu irmão. E sou do bem, acredite.

É que continuo jornalista, repórter, e serei enquanto restar em mim um pouco de energia e senso crítico para me indignar com as coisas erradas.  Não sou assessor de nada, não ganhei um só centavo pelo que escrevi. Apenas mostrei fatos que a cidade inteira inteirou-se, no ato. 

Não se zangue assim à toa. Pra quê essa fúria toda?

Foi uma mancada, uma falha da comunicação da Prefeitura, pronto, assuma, corrija, vamos melhorar, a cidade merece caminhar pra frente. O povo merece o melhor.

Xingar não apaga falhas, só expõe fragilidades humanas. .

Uma pena que as críticas, as denúncias, hoje em dia, sejam recebidas assim, como ações de adversários, inimigos. Empobrecemo-nos, todos, a cada embate nesse nível.

Trabalhei sim, com dignidade, assalariado apenas, oito anos, como jornalista, na PMS. Amo a minha cidade. Deixei aí grandes amigos e muito respeito a todos.

Apesar dos xingamentos, que não esperava de uma pessoa educada, sem rancores (faz mal), desejo-lhe dias melhores à frente da secretaria. Sinceramente. No serviço público, o compromisso é com o povo.

No mais, um afetuoso abraço nos amigos Popó, Vitória, Eliá, Carlos Alberto, Sérgio, Margarida, Valdir, Gabriel, Dina, Luci, Dan, Telma, (alô Maurição!)... e aquele pessoal todo do Oxumaré, querido, que trabalha duro e segura a retaguarda.

Não os ofendi, jamais faria isso, mas que houve uma grande falha, um erro, houve. E de comunicação. De cima, de quem está no comando. Erro humano, pronto.  

Assim diz os meus 38 anos de jornalismo, como repórter, pauteiro, chefe de reportagem, editor, chefe de redação, radialista, chefe de telejornalismo, anos de vida dentro de redações (Tribuna, Jornal da Bahia, Bahia Hoje, Globo, Estadão, Veja, Jornal do Brasil, Tv Itapuã, TVE, Rádio Educadora, assessorias, sub-secretaria de comunicação da PMS, agências etc ...).

Desculpem, em todo caso, e humildemente, se o texto os ofendeu. Não foi a minha intenção macular a pessoa de ninguém.

Mas devemos sim ser profissionais, cuidar mais de sermos jornalistas, de informar, de sermos dignos na profissão.  Só isso.

Sem rancores.  Com o respeito e o carinho de sempre.

Barreto, o zédejesus (algum preconceito com o meu nome ?)

E viva a liberdade de expressão!  A informação liberta, já!

Ps: Como não guardo mágoas, convido cada um para o lançamento do livro "Carybé & Verger", hoje, 19 hs, no Forte de Santo Antonio Além do Carmo. Um projeto da Fundação Verger/Odebrecht e da Solisluna Editora. O texto é de zédejesus.