Salvador

SECRETÁRIO DE COMUNICAÇÃO RESPONDE ÀS CRÍTICAS DE ZÉDEJESUSBARRÊTO

Resposta na íntegra
| 29/05/2008 às 11:06
Senhor redator,


Em consideração e em respeito aos jornalistas, não apenas aqueles que
trabalham comigo, respondo ao artigo assinado por um tal Zédejesus,
que tem espaço no seu site.

Sinto muita alegria em trabalhar ao lado de profissionais como
Margarida Neide, Valdir Argolo, Angélica Parras, Ipojucã Cabral, Alan
Amaral, Gabriel Pinheiro, Dina Rachid, Moabe Breno, Isabela Neri, Luci
Bruni e Ilza Fontes. Todos eles jornalistas, radialistas ou fotógrafos
que atuam na redação da Secretaria de Comunicação, bem ao lado da sala
da sub-secretaria, como o "dejesus", assim localizou no seu artigo
eivado de maldade, de raiva e desinformação.

Chegaram a me dizer que encomendaram este artigo ao Zédejesus, o que
me recusei a acreditar. O texto deve ter sido escrito num momento de
profundo ostracismo, melancolia, ódio de si mesmo ou sei lá o que.

O fato é que os profissionais citados merecem respeito, têm serviços
prestados à imprensa, são homens e mulheres que lutam no seu dia-a-dia
para superar as dificuldades impostas por uma profissão que ainda não
foi devidamente valorizada.

Artigos maldosos como o assinado pelo Zédejesus em nada contribuem
para o fortalecimento de uma categoria que nunca teve a remuneração
justa e merecida.

Soube que o Zédejesus teve uma ou outra passagem apagada pelo Paço
Municipal. Talvez ele tenha sido super bem remunerado no seu tempo e
talvez esteja confundindo a realidade dele com a de hoje.

É por causa de personagens como o Zédejesus que a comunicação na Bahia
ainda busca a profissionalização. Os jornalistas ainda sofrem para
obter o reconhecimento e o respeito dos patrões ou clientes, no caso
das empresas de assessoria.

Atacar colegas...Criticar gratuitamente colegas...Oh, Zé, que
vergonha, que baixaria!!!

Não sei se o Zédejesus está a serviço de alguma campanha política. O
que tenho a mais absoluta certeza é de que para escrever o artigo foi
pautado pelo sub-mundo, onde imperam a canalhice e o mau-caratismo.
Zé, você foi induzido por gente que habita os esgotos da corrupção, da
leviandade e da inveja.

A inveja corrói a alma, principalmente, a dos incompetentes que sofrem
ao ver um trabalho sério, que dá resultados, que transforma.
A Secretaria de Comunicação mudou para melhor. Os núcleos de rádio e
televisão foram reativados, o site totalmente transformado,
triplicando o número de visitas. Lançamos o jornal Tá Acontecendo,
fizemos a nova programação gráfica do Diário Oficial, veiculamos,
diariamente, boletins eletrônicos que são recebidos pelos colegas de
imprensa, em um mailing com mais de 17 mil e-mails.

Mais do que isso, implantamos a filosofia de que a Secretaria é uma
mera prestadora à serviço dos jornalistas, é um órgão que deve
facilitar o dia-a-dia da imprensa. É uma secretaria da cidade e não
deste ou daquele prefeito e secretário. Todo um trabalho que vem
sendo reconhecido por todos os veículos de comunicação incomoda e gera
inveja e artigos como o do Zédejesus.

A realidade da secretaria mudou para melhorar e, pode acreditar, vai
melhorar ainda mais porque os profissionais que lá trabalham têm
vergonha na cara, são servidores da cidade, concursados ou não, são
competentes e dignos. Falei apenas da redação ao lado sub-secretaria.

Não falei do núcleo de produção, localizado no Oxumaré, e comandando
pelo colega L.A, jornalista que aprendi a admirar pelo caráter e
correção. Lá, mesmo mal instalados e mal remunerados, todos eles
conseguem prestar um serviço digno ao município.

Prá finalizar, entrei no ar em Mário Kertész para falar do decreto de
emergência na saúde e fui supreendido pela indagação do apresentador
sobre uma manifestação de rodoviários, que acabara de ser deflagrada.
Tinha a informação do não à greve.

Tanto o secretário de comunicação quanto o secretário de transportes
acompanharam passo-a-passo todo o processo de negociação envolvendo
rodoviários e empresários de ônibus.

Graças à atuação firme da prefeitura, não houve greve. No momento da
entrevista, ainda não se tinha a informação - o que é perfeitamente
normal - da reação violenta de alguns rodoviários, caso que foi
devidamente tratado pela Polícia Militar.

Foi uma assembléia democrática de uma categoria que, infelizmente,
terminou de maneira desagradável. Lá, em nome da integridade física,
não deveria estar nenhum jornalista da Secom. Os veículos noticiaram
lamentáveis agressões a colegas da imprensa.

Artigos como o assinado por esse "Zédejesus" são positivos porque nos
alertam: devemos, sistematicamente, tomar os cuidados necessários
contra a covardia, que vem das profundezas da escuridão.


Atenciosamente,

André Curvello
Secretário Municipal de Comunicação Social


NOTA DA REDAÇÃO

O secretário de Comunicação tem todo direito de responder às críticas formuladas pelo jornalista José de Jesus Barrêto, mas, se defende a valorização do jornalista não deveria menosprezar, em seu texto, a personalidade do autor do artigo, jornalista dos mais respeitados desta cidade. Ele, portanto, não é o "tal", nem está a serviço de ninguém. Apenas de sua consciência e de sua interpretação de um fato.