Foi na coletiva desta quarta-feira, 28
Negando a finalidade eleitoreira e ressaltando a necessidade admnistrativa de realizar ações rápidas para amenizar a situação da saúde em Salvador, o secretário municipal da saúde, José Carlos Brito, em entrevista coletiva realizada no prédio da secretaria municipal da saúde, nesta quarta-feira, 28, rebateu as críticas dos oposicionistas que classificaram como eleitoreiro o estado de emergência decretado pelo prefeito João Henrique, na ultima terça-feira.
Para Brito, existem necessidades prioritárias com relação as condições de trabalho e atendimento nos 132 postos de saúde de Salvador. A expectativa é de que em aproximadamente 120 dias as necessidades emergenciais estejam completamente sanadas e a população já poderá, enfim, desfrutar de um atendimento de maior qualidade.
Melhorias da infra-estrutura predial e, posteriormente, a informatização dos postos estão nos planos do novo secretário. "A logística do reparo está sendo traçada. Não pretendemos fechar nenhum posto, mas faremos, se for realmente necessário, com o objetivo de melhorar a qualidade e aumentar a dignidade da saúde em Salvador", afirmou.
NOVOS PROFISSIONAIS
Existe também a necessidade de contratação de novos profissionais na área da saúde. 743 serão urgentemente contratados provisioramente para suprir a demanda da população. Segundo o secretário, faltam principalmente pediatras, clínicos, ginecologistas e obstetras.
Sobre a possibilidade de aumento de verbas destinadas à saúde, a sub-procuradora do município, Ângela Guimarães, negou a hipótese, mas confirmou que pode haver um remanejamento. "Não existe aumento de despesa. Não criaremos nada novo. A verba que usaremos para melhorarmos a saúde é a mesma da secretaria", garantiu Ângela.
"Todas as secretarias envolvidas com o estado de emergência irão trabalhar em tempo intergral, juntas, para resolvermos a situação. Agora não é a hora de questionar quem fez e quem não fez", disse a sub-procuradora. (Repórter - Marivaldo Filho)