Num desrespeito flagrante às leis do trânsito e a própria legislação municipal, além das empresas privadas que adquiriram cotas de patrocínio do Carnaval de Salvador, agentes poluidoras do visual da cidade, a Prefeitura também dá a sua "colaboração" pondo placas nos postes nos lugares mais absurdos, cobrindo sinais de trânsito, logo após ou antes de radares, numa situação vexatória para a população.

   Trata-se, sem dúvida, de uma falta de respeito com a cidade e sua população além dos limites. Comenta o advogado M.F. Santos que, "se a Prefeitura não respeita as leis de sua cidade o que pode se esperar de parte da população é que também desrespeite as leis e passe por cima das normas elementares de civilidade", comentou.

   A rigor, entre o Aeroporto Luis Eduardo Magalhães e o centro da cidade, área onde será realizado o Carnaval, há uma verdadeira poluição visual sob o beneplácito da Prefeitura, numa atitude das empresas privadas e da Prefeitura que não condizem com o mínimo de civilidade.

   Propaganda é para ser feita nos meios legais - outdoor, rádio, TV, jornais, internet, transdoor, placas do sistema de transporte público - e não sair emporcalhando a cidade e fixando em postes todo tipo de placa, o que revela desapreço a Salvador. Imagem o Itaú poluindo São Paulo como está fazendo com Salvador, atualmente. Nem pensar.

   O prefeito atual de SP está despoluindo a sua capital inclusive retirando outdoors e outros badulaques que existiam.
 
   Em Salvador, ao contrário. A cada dia, a cada hora, surge uma nova placa de outdoor, um penduricalho fincando em cada canto da cidade. Tem oficina mecânica da Vasco da Gama que coloca placas de anúncios dos seus produtos no canteiro central da pista. Na Dorival Caimmy é a mesma coisa. Na avenida Sete ninguém consegue andar nos passeios sem o assédio de centenas de ambulantes.

   A Praça do Iguatemi voltou a ser um pardieiro. Tem gente trocando roupa em plena praça e vendendo todo tipo de buginganga na sinaleira em frente ao Shopping.