Estão parasiladas as obras do Metrô de Salvador, mais uma vez.

   E, se continuarem nesse rítmo, a conclusão prevista para dezembro deste ano, até o Acesso Norte ( o chamado metrô calçca-curta) estará comprometida. 

   Desta feita, a situação é ainda mais grave porque auditores do Tribunal de Contas da União detectaram superfaturamento de preços envolvendo as empresas integrantes do Consórcio Metrosal (Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e Siemens) que foram classificadas de promoverem "chantagem" pelo ministro Geddel Vieira Lima depois referendadas como o mesmo termo pelo prefeito João Henrique.

   Em nota à imprensa as empresas foram econômicas em explicações, nominaram que há uma prática de colocar operários nesta época do ano de férias coletivas e não estabeleceram prazos para a apresentação dos preços unitários da obra, conforme exigência do TCU.

   O Metrosal vem se arrastando desde 1999. Já teve seu percurso reduzido pela metade e tem enfrentando problemas do contingenciamento de recursos do governo federal desde o governo Fernando Henrique.

   Agora, segundo a Prefeitura não há falta de recurso, mas o TCU quer saber detalhamento dos preços pois entende que existem superfaturamentos em alguns aditivos.

   Normalmente, um processo de explicações dessa natureza duram semanas, às vezes perduram meses.  Daí que, dificilmente, os baianos vão usar o Metrosal em 2008.