Bento XVI não tem o carisma de João Paulo II, mas, é mais objetivo na defesa dos dogmas invioláveis da Igreja.
Papa canonizou o Santo Antônio de Sant'Anna Galvão (Foto: Terra)
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O papa Bento XVI destacou em sua homilia durante a missa de canonização do frei franciscano Antônio de Sant'Anna Galvão, o frei Galvão, no Campo de Marte, São Paulo, que os fiéis devem respeitar a fidelidade do casamento e a virgindade.
Pediu ainda que o público diga "não" para quem ridiculariza esses conceitos defendidos pela Igreja Católica. "É preciso dizer não àqueles meios de comunicação social que ridicularizam a santidade do matrimônio e a virgindade antes do casamento", disse.
Voltou a condenar o imediatismo e o hedonismo (doutrina que defende a busca do prazer). "O mundo precisa de vidas limpas, de almas claras, de inteligências simples que rejeitem ser consideradas criaturas objeto de prazer."
FREI GALVÃO
O papa Bento XVI canonizou nesta sexta-feira, 11, o frei Galvão, o primeiro santo nascido no Brasil. A partir de agora, ele passa a ser chamado de Santo Antônio de Sant'Anna Galvão.
"Declaramos e definimos como santo o beato Antônio de Sant'Anna Galvão. E o inscrevemos na lista dos santos. E estabelecemos que em toda a igreja ele seja devotamente honrado entre os santos", disse durante a missa de canonização.
Santo Antônio de Sant'Anna Galvão nasceu em Guaratinguetá (176 km a nordeste de São Paulo), onde há hoje um museu com seus pertences. A instituição é gerida por José Carlos de França Maia, 77, promotor público aposentado e descendente de um dos dez irmãos do santo.
Na capital paulista, ele fundou, em 1774, o atual Mosteiro da Luz. Na cidade, a devoção ao frade é sintetizada pela busca por suas pílulas, que teriam o dom de facilitar partos e curar doenças.