A imprensa baiana está tendo dificuldades em apurar notícias relacionadas com o Crime da Saúde que vitimou com morte o servidor municipal Neylton Souto para divulgá-las à opinião pública, mas tem conseguido o essencial. Esta tarde circulou informes (sempre sem a confirmação oficial) de que o desembargador Mário Alberto teria consultado um colega, em instância superior, para conceder o habeas corpus que liberou as apontadas mandantes Aglaé Souza e Tânia Pedroso.
Surgiu, também, um novo informe dando conta de que um tal Centro de Estudos da Saúde estaria entre as empresas que têm contrato com a Secretaria de Saúde do Município.
A expectativa no meio jornalístico e também político é grande em torno da matéria que a revista Veja estaria elaborando sobre o crime, e que, daria um enfoque bastante político, com comparativos ao caso Celso Daniel, que motivou a morte por assassinato do prefeito de Santo André (PT).
A Polícia se mantém no mesmo ritmo e postura do início das apurações e as declarações do delegado chefe, João Laranjeiras, e do delegado do DCCP, Arthur Gallas, são de que os rumos das investigações seguem em frente e inalterados mesmo com a liberação das apontadas mandantes do crime.
IMPRENSA
Os jornais de Salvador - A Tarde, Correio da Bahia, Tribuna da Bahia - estão atuando em duas frentes com repórteres das áreas da geral e da política. Alguns artigos da Tribuna da Bahia têm sido escritos por seu editor, Paulo Roberto Sampaio, e a Tarde colocou a repórter Patrícia França para acompanhar o caso na área política. O Correio da Bahia também mobiliza uma boa equipe e está acompanhado o caso na SSP, na Câmara de Vereadores e na Assembléia Legislativa.
O Estado de São Paulo, a Folha de São Paulo, O Globo e Veja também estão apurando o caso.
Nas TVs, tanto Raimundo Varela (Itapoan); quanto Zé Eduardo (TV Aratu) acompanham e dão opiniões sobre o caso; e a TV Bahia e a Band fazem reportagens discretas nos seus estilos.