Salvador

CRIME DA SAÚDE: SOLLA CONFIRMA QUE TÂNIA FOI INDICAÇÃO DO MINISTÉRIO

Aos poucos os informes vão sendo checados e se tornam informações precisas
| 15/02/2007 às 10:19
Em entrevista a repórter Patrícia França, de A Tarde, o secretário de Saúde do Estado confirmou o que o Bahiajá havia noticiado como informe de bastidores, de que a indicação da consultora Tânia Pedrosa para trabalhar na Sec de Saúde partiu (dele) do Ministério da Saúde, quando ocupava a Secretaria de Atendimento à Saúde do Ministério da Saúde.
Destacou o secretário que Tânia estava no grupo de cinco técnicos que o Ministério disponibilizou à Prefeitura, em atendimento ao prefeito João Henrique, para ajudar a solucionar possíveis problemas em contratos de terceirização e de prestação de serviços.
Há, ainda, a informação em A Tarde de que Tânia chegou a ocupar a diretoria financeira e administrativa do Hospital das Clínicas de São Paulo, no governo Franco Montoro. O jornal Folha de São Paulo está apurando se isso é verdadeiro uma vez que, os informes são de que ela apenas ocupou uma gerência, e atuou como consultora ou gestora de contratos da Plena no governo da prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (PT). Nessa época (de Marta) a Folha inclusive divulgou que o Ministério havia liberado uma verba de 60 milhões de reais para complementar pagamentos da Saúde pela Prefeitura paulista.
RAIO LASER
Também na Tribuna da Bahia de hoje, Raio Laser, existe a informação de que a polícia teria obtido a confissão de uma das acusadas da morte de Neylton teria intercedido para a formalização do contrato de aluguel celebrado entre Tânia e a proprietária do imóvel que morava em Ondina.
Jornalistas foram informados, sem confirmação da SSP, que está pessoa foi o secretário Jorge Solla e que Tânia também o procurou depois do crime para uma conserva de explicações em seu gabinete.
VEREADORES COM SECRETÁRIO
A comissão suprapartidária se encontra com o secretário da Saúde municipal, Luis Eugênio, e está questionando neste momento qual o papel de Tânia como consultora, quanto ganhava e porque o contrato foi realizado com o Instituto de Saúde Coletiva da UFBA. Os vereadores desejam, ainda, que o reitor Neomar Almeida, venha a público e esclareça a participação da UFBA nessa história toda.
PREFEITO EXONERA
Em entrevista a A Tarde, hoje, o prefeito João Henrique disse que tanto Aglaé quanto Tânia foram afastadas por "decreto meu".
Ora, como Tânia tinha um contrato com o ISC da UFBA pela lógica, ou pela lei, o prefeito não pode através de um decreto afastar uma consultora. Pode, se for o caso, rescindir o contrato com o ISC e aí, nesse bojo, Tânia seria também penalizada. No caso Aglaé, como subsecretária, o prefeito está correto em sua afirmativa: pode afastá-la por decreto.