Presidente do PT na Bahia, Éden Valadares, diz que ACM Neto pensa pequeno.
Tasso Franco , da redação em Salvador |
10/06/2025 às 18:56
Jair Bolsonaro em depoimento no STF
Foto: Felipe Santana STF
MIUDINHAS GLOBAIS:
1. O ex-presidente Jair Bolsonaro depôs nesta terça-feira (10) ao Supremo Tribunal Federal (STF) na ação penal que apura a tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Durante o interrogatório, conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes, Bolsonaro negou envolvimento em uma trama golpista, minimizou as reuniões com militares e admitiu que pode ter exagerado na retórica.
2. Afirmou que empre atuou “dentro das quatro linhas” da Constituição, refutou a elaboração de qualquer "minuta do golpe" e protagonizou um momento de descontração com o magistrado durante o interrogatório. Bolsonaro destacou que golpe de Estado "é uma coisa abominável" e reiterou que a possibilidade de ruptura institucional "nem sequer foi cogitada no meu governo".
3. “Só tenho uma coisa a afirmar a Vossa Excelência. Da minha parte, ou da parte dos comandantes militares, nunca se falou em golpe. Golpe é uma coisa abominável. O golpe até seria fácil de começar, o after day [dia seguinte] é que seria imprevisível e danoso para todo mundo. O Brasil não poderia passar por uma experiência dessas", disse.
4. O ex-chefe do Executivo relatou sobre o “vazio” que sentiu ao perder as eleições de 2022. “Não persegui ninguém, não aparelhei instituição nenhuma, não botei amigo meu em lugar nenhum. Ou seja, [o governo foi] estritamente voltado para atender aos anseios da nossa população”, frisou.
5. “Estou com 70 anos de idade, se tiver outra cirurgia como a última que passei, segundo o médico, vou estar no bico do urubu. Já vivi bastante e quero continuar colaborando com o meu país. Obviamente, não gostaria de ser condenado. Até porque, eu entendo que nada do que estou sendo acusado procede. Quero ter um julgamento isento e peço a Deus que ilumine a todos aqui”, acrescentou Bolsonaro.
6. Em seu depoimento, portanto, Bolsonaro negou que tenha havido qualquer plano para um golpe de Estado. Afirmou que, em “nenhum momento”, alguém o ameaçou de prisão, e que as Forças Armadas não aceitariam cumprir ordens ilegais.
7. Em seu depoimento, o brigadeiro Baptista Jr., ex-comandante da Aeronáutica, afirmou que, em reunião com os comandantes das Forças, no fim de 2022, Bolsonaro discutiu ruptura democrática. E que teria ouvido do general Freire Gomes, então comandantes do Exército, que teria que prender o então presidente se a ideia fosse adiante. Bolsonaro negou a existência dessa conversa.
8. “As Forças Armadas têm missão legal. Missão ilegal não é cumprida. Em nenhum momento alguém me ameaçou de prisão.”
9. O ex-presidente voltou a criticar o sistema eletrônico de votação, defendendo modelos adotados em países como Venezuela e Paraguai e afirmando que o sistema brasileiro é “inauditável”.
10. “No Paraguai, no meu entender, é o ideal. Como passou a existir nas últimas eleições até na Venezuela. Nós não podemos esperar que aconteça isso no Brasil para tomar uma providência.”
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11. EUA do NYT: Segundo o presidente Trump, o país enfrenta uma rebelião em Los Angeles, uma invasão por uma gangue venezuelana e ameaças estrangeiras extraordinárias à sua economia.
12. Citando essa série de crises, ele buscou recorrer aos poderes de emergência que o Congresso distribuiu pelo Código dos Estados Unidos ao longo dos séculos, convocando a Guarda Nacional para Los Angeles apesar das objeções do governador da Califórnia, enviando dezenas de migrantes para El Salvador sem o menor indício de devido processo legal e perturbando a economia global com tarifas elevadas.
13. Juristas afirmam que as ações do presidente não são autorizadas pelos estatutos que ele citou e, em vez disso, são motivadas por um objetivo diferente.
14. "Ele está declarando emergências completamente falsas com o objetivo de expandir seu poder, minar a Constituição e destruir as liberdades civis", disse Ilya Somin, professor libertário da Faculdade de Direito Antonin Scalia, que representa um importador de vinhos e outras empresas que contestam algumas das tarifas de Trump.
15. Crise é a marca registrada de Trump. Quando assumiu o cargo pela primeira vez, prometeu acabar com a "carnificina americana". Ao anunciar sua mais recente campanha de reeleição, disse que reverteria o "declínio impressionante dos Estados Unidos". Desde que concorreu à presidência pela primeira vez em 2015, ele tem argumentado que só ele pode restaurar a grandeza do país.
16. LOS ANGELES TIMES - Um comboio de veículos da Marinha dos EUA chegou à Estação de Armas Navais de Seal Beach, no Condado de Orange, seguindo ordens do governo Trump para auxiliar autoridades federais em operações de imigração e controle de multidões em Los Angeles.
17. Ônibus, veículos táticos e caminhões começaram a deixar o Centro de Combate Aéreo e Terrestre do Corpo de Fuzileiros Navais em Twentynine Palms na noite de segunda-feira e começaram a chegar a Seal Beach durante a noite, de acordo com a polícia local que escoltou os veículos até o complexo.
18. Pelo menos 300 pessoas foram detidas em operações policiais, segundo líder dos direitos dos imigrantes de Los Angeles
19; Por Noah Goldberg, Melissa Gomez e Ruben Vives: Um líder dos direitos dos imigrantes em Los Angeles afirmou que cerca de 300 pessoas foram detidas por autoridades federais na Califórnia desde o início das operações policiais na semana passada.
20. Angélica Salas, diretora da Coalizão pelos Direitos Humanos dos Imigrantes de Los Angeles, disse que seu grupo utilizou entrevistas com familiares, conversas com autoridades eleitas e reportagens diretas do local para confirmar as detenções.
21. Durante uma coletiva de imprensa na manhã de terça-feira no Capitólio dos EUA, 16 democratas da Câmara da Califórnia condenaram as ações do governo Trump em Los Angeles, acusando o presidente de tentar incitar a agitação, testar os limites do poder executivo e desviar a atenção das falhas de sua própria liderança.
22. O deputado Jimmy Gomez (democrata por Los Angeles) liderou a coletiva de imprensa após retornar a Washington vindo de Los Angeles, onde teve sua entrada negada no sábado no centro de detenção de imigrantes dentro do Prédio Federal Royal.
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23. (BAHIA) O presidente do Partido dos Trabalhadores da Bahia, Éden Valadares, afirmou nesta terça-feira (10), que enquanto o governador Jerônimo Rodrigues trabalha e projeta construir uma nova Bahia, conectada às novas realidades que se impõem socialmente, e com mais respeito à dignidade humana, o candidato derrotado ao Governo do Estado, ACM Neto, tem o "pensamento estreito" em sua visão de gestão de um estado.
24. "Jerônimo confirma Ponte na semana passada, nessa semana o metrô até o Campo Grande, ainda vem por aí as entregas do VLT e da nova Rodoviária. Há uma Bahia e uma Salvador antes e depois do PT. Um projeto que pensa grande e traz grandes investimentos, outra que só faz festa e pensa pequeno", destacou Éden.
25. O dirigente do PT Bahia acrescentou que o volume de trabalho do governador é tão grande e intenso que "deixa a oposição assustada". "E eles insistem na fórmula, pensando pequeno e torcendo contra a Bahia. Pensam pequeno quando falam mal da FIOL ou do Porto Sul, e torcem contra quando não reconhecem que Jerônimo combate as facções e evita que a Bahia vire o Rio de Janeiro, com firmeza, mas inteligência e respeito às comunidades".
26. Para o presidente do PT, falta também um "olhar humanizado" do grupo oposicionista para os problemas da população, que precisa de gestores que cuidem e gostem de gente. "E isso é preciso dizer, o que eles rotulam genericamente de Direitos Humanos, falando mal, trata-se da vida das pessoas e isso Jerônimo cuida. Seja no combate à fome, acesso à educação e saúde, como na segurança".
27. O petista comparou ainda as transformações realizadas nas gestões petistas e o atraso do tempo em que a oposição governou o estado. "Mas voltando ao assunto, tem a Bahia do carlismo que só tinha uma universidade federal, e a do PT com cinco, indo para seis. Uma Bahia com apenas uma escola técnica, e a Bahia do PT com mais de 40 escolas. ACM Neto, que por tradição do grupo e pela gestão que fez, cuidando de festa e meio-fio, pensa pequeno, Jerônimo pensa a Bahia do século XXI", concluiu.