Nesta quarta-feira, 28, não estão previstas votações, mas a sessão ordinária vai acontecer
Tasso Franco , Salvador |
28/05/2025 às 10:59
Desde cedo áreas da ALBA estão cercadas de grades
Foto: BJÁ
Depois da invasão do plenário da Assembleia Legislativa por servidores do Poder Judiciário, em greve, e sindicalistas do SINTAJ, ontem, à tarde, prejudicando a sessão ordinária que foi suspensa, cobrando a aprovação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) que demora para ser votado, hoje, saguão, plenário e a áreas adjacentes aos corredores das salas das comissões e área da Inprensa foram cercados por grades de ferro e cadeados.
Com isso, a presidente da Casa, Ivana Bastos (PSD) adota medidas preventivas tais como as que eram praticadas por Adolfo Menezes (PSD) para garantir as sessões e a integridade física dos deputados e servidores.
Também ontem, em nota, a presidente Ivana Bastos (PSD) repudiou com veemência a invasão ocorrida durante a sessão plenária desta terça-feira (27.05), protagonizada por um grupo de servidores do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), em greve por tempo indeterminado.
Os manifestantes forçaram a entrada no plenário antes da abertura dos trabalhos legislativos, impedindo o rito da sessão e colocando em risco a integridade dos parlamentares, servidores da Casa e do próprio patrimônio público.
Diante da gravidade da situação, a presidente da ALBA, deputada Ivana Bastos (PSD), tentou o diálogo com os manifestantes, mas, devido à recusa, determinou o encerramento imediatoda sessão por motivos de segurança e lamentou profundamente o episódio.
“Nosso compromisso com o diálogo e com os direitos dos trabalhadores permanece firme. Mas a invasão de um espaço democrático, como o plenário desta Casa, rompe qualquer possibilidade de construção coletiva e impede o funcionamento legítimo do Parlamento”, afirmou Ivana.
Ontem, em nota, a presidente reforçou que a ALBA já havia se reunido anteriormente com representantes do movimento grevista, escutando suas reivindicações e colocando a instituição à disposição para atuar como ponte nas tratativas com o Judiciário.
“Infelizmente, nesta ocasião, as propostas de diálogo foram recusadas. A mobilização optou pelo enfrentamento, e não pela escuta. Lamentamos profundamente. A ALBA é e continuará sendo a Casa do Povo, mas dentro dos princípios que sustentam o Estado Democrático de Direito, onde a convivência respeitosa é base para qualquer avanço coletivo”, completou.