capital baiana continuar sendo campeã de feminicídio e de mortalidade materna.
MB , da redação em Salvador |
08/03/2025 às 20:15
Grupo de mulheres na Barra
Foto: div
"Precisamos fazer o exercício diário da luta e, esse ano, aqui em Salvador, vamos ter a revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano. Nós vamos rediscutir a cidade e queremos convidar as mulheres para esse processo, porque somos a capital com maior percentual de mulheres, Salvador é a cidade das mulheres, somos nós que sustentamos essa cidade". A convocação foi feita pela vereadora Aladilce Souza (PCdoB), líder da Bancada da Oposição, ao participar da Marcha 8M, pelo Dia Internacional da Mulher, neste sábado (8), do Cristo ao Farol da Barra.
Ela frisou que as trabalhadoras representam 43% do mercado formal e dominam a economia doméstica. "Portanto, temos que ouvir a voz das mulheres, levar em conta o olhar feminista. Se a cidade for boa para as mulheres, ela será boa para todas as pessoas, porque a gente é que sabe os problemas do dia a dia", enfatizou Aladilce.
Feminicídio
Na Marcha 8M, organizada por diversas entidades do movimento feminista, a líder da oposição chamou atenção para o fato da capital baiana continuar sendo campeã de feminicídio e de mortalidade materna. "Nenhuma mulher precisa morrer porque pariu ou porque está gestando. É preciso respeitar as mulheres, ter políticas públicas específicas ouvindo nossas demandas", defendeu.
E acrescentou: "Nós nos queremos vivas, livres e sem medo. Viva o 8 de Março, viva as companheiras organizadoras dessa Marcha".
