O Hamas, num vídeo divulgado citado pela Agence France-Presse, acaba de confirmar a morte do seu líder, Yahya Sinouar, e garante que a sua morte “fortalecerá o movimento”. Afirmou também que os reféns não retornariam até que “a agressão contra a Faixa de Gaza cesse”. Atualmente, 101 reféns ainda estão nas mãos do Hamas.

Os reféns “não regressarão (…) até que cesse a agressão contra o nosso povo em Gaza, haja uma retirada completa do território e os nossos heróicos prisioneiros sejam libertados das prisões da ocupação”, disse Khalil Al-Hayya, um funcionário do Hamas. com sede no Catar, em vídeo transmitido pelo canal Al-Jazeera.

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O site hebraico "Ynet" informou que o corpo do líder do Hamas, Yahya Sinwar, foi transferido para um local secreto, após a conclusão da autópsia no Instituto Abu Kabir de Medicina Forense, em Tel Aviv.

O site acrescentou: “Após a autópsia, o corpo de Sinwar foi transferido na noite de quinta/sexta-feira para o Instituto Abu Kabir em Tel Aviv, para um local secreto, e ainda não está claro se será usado como moeda de troca em futuras negociações. para chegar a um acordo.”

Ele também destacou que “a autópsia mostrou que Al-Sinwar foi baleado na cabeça e vestígios de ferimentos à bala foram encontrados em seu corpo, incluindo fragmentos de balas”. Seu peso corporal estava normal.”

Concluiu: “Ainda não foram obtidos os resultados de um exame toxicológico que determinará, entre outras coisas, se ele está sob efeito de drogas ou substâncias psicoativas”.

BIDEN DEFENDE A PAZ

O presidente Biden chamou na sexta-feira a morte do líder do Hamas de “um momento de justiça” e disse esperar que representasse “uma oportunidade de buscar um caminho para a paz – um futuro melhor em Gaza sem o Hamas”. Os seus comentários, numa viagem previamente agendada a Berlim, ocorreram num momento em que a sua administração renova os esforços para alcançar um cessar-fogo em Gaza e iniciar conversações que estão paralisadas há meses.

Na quinta-feira, horas depois de Israel ter dito que suas forças mataram o líder do Hamas, Yahya Sinwar, na batalha em Gaza, Biden disse que disse ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, de Israel, que o secretário de Estado, Antony J. Blinken, iria a Israel nos próximos dias para discutir a segurança de Gaza e o planeamento para governar e reconstruir o território após a guerra.

LE FIGARO

Embora Israel tenha confirmado que eliminou o líder do Hamas, Yahya Sinwar, a notícia foi confirmada pelo Hamas. Os ataques continuam em Gaza até que “todos os reféns” sejam devolvidos, segundo o governo israelense. Após esta morte, o Kremlin está preocupado com “as consequências para a população civil” de Gaza. Em Israel, duas pessoas foram mortas após entrarem no país pela Jordânia.