Política

MAIS VIOLÊNCIA EM SALVADOR: ÔNIBUS APEDREJADO NA AVENIDA SAN MARTIN

A violência na cidade do Salvador é crescente
Tasso Franco ,  Salvador | 16/10/2024 às 09:16
Ônibus ficou semi destruido
Foto:
   (A TARDE) Um ônibus foi apedrejado em meio a um ato de vandalismo provocado por populares, na noite nesta terça-feira, 15, na Avenida San Martin, em Salvador. O coletivo fazia a linha 1403 - Cajazeiras XI x Ribeira via San Martin.

Em imagens recebidas pelo Portal A TARDE, é possível ver um grupo de pessoas colocando fogo e fechando uma das vias. Em um dos vídeos, eles gritam por "justiça".

A reportagem apurou ainda que os populares tentaram incendiar coletivo, mas não conseguiram. Com isso, apedrejaram e dera pauladas no ônibus. O vidro dianteiro e janelas foram quebradas.


Em nota, a Semob disse que o ônibus foi levado para a garagem e passará por vistoria para a identificação de danos e a manutenção, caso necessário. A pasta ainda afirmou que a circulação de coletivos na localidade segue normalizada.

Não se sabe ainda o que motivou a ação. O Portal A TARDE entrou em contato com Polícia Militar para mais detalhes aguarda retorno.

CRIMES NO URUGUAI (CORREIO)

O caso de João Vitor Santos Silva, 17 anos, que morreu em um assalto no bairro do Uruguai, em Salvador, é mais um entre os diversos roubos a moradores registrados na região. Assim como aconteceu na Rua Dez de Outubro, na frente da casa de João, os assaltantes optam por ruas desertas e com saídas rápidas para a fuga. No mesmo local, recentemente, houve uma tentativa de roubo de motocicleta, como conta Iraci Teixeira da Silva, 58, tia de João e moradora do local.


“Essa rua aqui está deserta, principalmente, à noite. Quando dá 18h ou 19h, todo mundo já entra para dentro de casa, ninguém fica mais na rua. Outro dia tentaram assaltar a moto do rapaz da vizinha que ele deixa bem aqui na porta. Os ladrões passaram sondando e depois voltaram, mas não conseguiram levar a moto por pouco”, relata ela, destacando que, no bairro, os casos são diários.

Gilvan do Santos, 47, é vigilante e morador da vizinhança. Ele endossa o relato de Iraci e detalha quando há mais registros de assaltos. “Em tudo que é local aqui acontece isso. Principalmente, nos pontos de ônibus. De manhã cedo, quando nós vamos pegar o nosso transporte para trabalhar, acontece direto. Às vezes, vem com latrocínio [roubo seguido de morte]. Então, precisa tomar providência”, reclama o morador.