Política

DEPUTADO ENTRA COM AÇÃO NO MP CONTRA PREFEITO ELEITO DE TAPIRAMUTÁ

A atitude do prefeito revoltou o deputado estadual Eduardo Salles, que fez uma representação criminal no MP-BA (Ministério Público da Bahia) solicitando a prisão de Roberto do Sindicato por crime de ameaça e misoginia
Da Redação , Salvador | 12/10/2024 às 11:50
Roberto Venancio exagerou nas tintas
Foto: REP
  As comemorações pela vitória nas eleições municipais renderam ameaças de agressão no município de Tapiramutá contra a ex-candidata a vereadora, Edilene Aragão (PP). Segundo ela, o prefeito reeleito, Roberto Venâncio, conhecido como Roberto do Sindicato (PCdoB), proferiu xingamentos e ameaçou agredi-lá, durante a festa de comemoração na noite do último domingo (6). A vereadora gravou as ameaças.

“E você, Edilene, vai ter que ir embora! Sua merda! Se não for, vai apanhar. É taca, taca, taca, taca, taca”, disse o gestor, de acordo com relatos da mulher. 

As denúncias de Edilene foram feitas por meio da sua rede social. Na publicação, a ex-postulante fez um pedido de socorro “pelos seus filhos e por sua vida”. Além disso, ela também disse que recorrerá à Justiça para adotar medidas legais contra o comunista.

“O gestor não achou pouco e colocou um dos paredões na minha rua, que eu sou vizinha dele e todos sabem […] Eu saí de minha casa, não estou em Tapiramutá e gostaria de pedir socorro pelos meus filhos, pela minha vida. Eu fui ameaçada de tomar uma surra. Uma mulher que nunca apanhou e está sendo ameaçada pelo prefeito. Eu peço ajuda aos órgãos competentes, aos nossos amigos vizinhos”.

DEPUTADO REPRESENTOU NO MP

A atitude do prefeito revoltou o deputado estadual Eduardo Salles, que fez uma representação criminal no MP-BA (Ministério Público da Bahia) solicitando a prisão de Roberto do Sindicato por crime de ameaça e misoginia. 

“Atitude vergonhosa de uma pessoa que não tem a menor condição moral de administrar nada. Ele ameaçou uma mulher, ameaçou uma opositora e cometeu um crime grave. Não devemos tolerar um ataque desse à democracia. É preciso que ele responda na Justiça”, reclamou Eduardo Salles.