Há esperanças que o Brasil conseguia alguma medalha de ouro
Tasso Franco , Salvador |
30/07/2024 às 19:02
Equipe feminina de ginástica leva bronze
Foto: Mirian Jeske
MIUDINHAS GLOBAIS:
1. O terceiro mundo não envergonha somente na cultura, na economia, na politica, etc, e no esporte e expõe sua cara nos Jogos Olimpicos de Paris. O Brasil melhor colocado nesse terceiro mundismo de bolsas ajudas de toda natureza, demagogias e outros, agora, por exemplo, há tumultos na Venezuela diante uma eleição fraudada, está em 22º lugar com uma medalha de prata e três de bronze; e depois vem o México em 24 com 1 de prata e 1 de bronze; e a Guatemala em 35º com uma de bronze.
2. Louve-se os atletas brasileiros por seus esforços e os brasileiros torcem para que o país posse melhorar sua posição no quadro de medalhaes. Os 5 primeiros colocados - Japão, China, Austrália, França, Coreia do Sul no total já conseguiram 29 medalhas de ouro; 22 de prata e 14 bronze, total de 65 medalhas. Olha: ninguém chorou, ninguém reclamou, ninguém se sentiu mal na hora da prova, etc, isso porque há uma preparação fisica e psicológica.
3. Os brasileiros choram por tudo. Essa é uma questão que o COB tem que travalhar com muita atenção, o psoicológico, a mente. Ganhou comemora-se dentro da norma olimpica do respeito ao adversário; perdeu levanta-se a cabeça pois faz parte do esporte ainda nmais no altissimo nivel como são os jogos olimpicos.
4. GINÁSTICA FEMININA A SALVAÇÃO: Esta terça-feira, 30 de julho de 2024, ficará marcada por um brilho especial. É data da coroação de gerações que batalharam para transformar a ginástica artística do Brasil numa potência mundial. É o dia da prova de que o Time Brasil tem muito mais do que um diamante em sua delegação, mas cinco joias valiosas capazes de levar o coletivo ao pódio nos Jogos Olímpicos Paris 2024.
5. Rebeca Andrade, Flavia Saraiva, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira e Julia Soares escreveram seus nomes na história olímpica do nosso país. Com nota 164.497, conquistaram o mais valioso dos bronzes, a primeira medalha por equipes da ginástica artística brasileira, no feminino. Ficaram atrás apenas dos Estados Unidos, com 171.296, e da Itália, com 165.494.
6. O bronze sela a quarta edição olímpica seguida com o país no pódio. Agora são sete medalhas. A primeira foi o ouro de Arthur Zanetti nas argolas em Londres 2012. Na Rio 2016 foram três: prata para Zanetti novamente nas argolas, e prata e bronze no solo masculino com Diego Hypolito e Artur Nory, respectivamente. Em Tóquio 2020, Rebeca Andrade quebrou o tabu da ginástica feminina com ouro no salto e prata no individual geral.
7. Esta foi a quarta medalha do Time Brasil em Paris. O país já conquistou prata com William Lima, no judô, e bronzes com Larissa Pimenta, também no judô, e Rayssa Leal, no skate street.
8. TIRO COM ARCO: Duas vitórias em dois confrontos levaram Marcus D’Almeida e Ana Luiza Caetano às oitavas de final dos Jogos Olímpicos Paris 2024. O número 1 do mundo eliminou adversários da Ucrânia e do Japão, enquanto a número 63 do feminino deixou para trás rivais de Eslovênia e Malásia. Com estes resultados os dois igualam as melhores campanhas do Brasil nos Jogos na modalidade.
9. No feminino o melhor resultado até então era o nono lugar de Ane Marcelle, que parou nas oitavas na Rio 2016. Marcus iguala a própria marca, também uma nona colocação, alcançada em sua segunda participação olímpica, em Tóquio 2020.
10. "Conseguir me manter no jogo, conseguir aproveitar o momento sem deixar essa pressão entrar. Foi o que eu vim fazer. Não dá pra gente imaginar que resultado a gente vai conseguir, mas dá pra gente imaginar que postura que a gente vai ter na linha, esse tipo de coisa. Então chegar ali e realmente conseguir ter a postura que eu queria ter, ter a cabeça que eu queria ter, isso pra mim foi um passo gigantesco e que eu vou levar pras próximas etapas", disse Ana Luiza.
11. Os dois voltam à Arena montada na Esplanada des Invalides na sexta-feira para a disputa das duplas mistas. Os adversários serão os mexicanos Alejandra Valencia e Pablo Acha Gonzalez, a quem enfrentaram na final dos Jogos Pan-americanos Santiago 2023. A disputa individual feminina continua no sábado, e a masculina, no domingo.
12. TÊNIS DE MESA: O mesatenista Hugo Calderano avançou de fase e está nas oitavas de final dos Jogos Olímpicos Paris 2024. Nesta terça-feira (30), o brasileiro venceu o espanhol, e amigo pessoal, Alvaro Robles por 4 sets a 2 (parciais de 7/11, 13/11, 11/9, 11/3, 11/5) na fase de 16 avos e se garantiu na próxima rodada da competição.
13. "Foi um jogo muito difícil. Nós nos conhecemos bastante, somos grandes amigos, treinamos juntos há muito tempo na Alemanha. Não seria um jogo fácil. Ele começou muito bem e eu entrei um pouco devagar. Mas felizmente fiquei mais dinâmico. No quinto e sexto sets subi ainda mais o nível para vencer", disse Hugo.
14. Hugo enfrentou um de seus melhores amigos. O espanhol Alvaro Robles é da mesma equipe que o brasileiro na Alemanha, a Ochsenhausen, e os dois são bem próximos, inclusive compartilham momentos entre suas famílias. Mas, no jogo desta terça, cada um defendeu o seu respectivo país em um embate recheado de tensão. Agora, o brasileiro tem outro desafio pela frente: encara nas oitavas o atleta da casa, o francês Alexis Lebrun, nesta quarta-feira (31).
15. "Vai ser mais uma vez um jogo bem difícil. A torcida estará toda ao lado dele. Vai ser uma atmosfera legal. O ginásio está todos os dias lotado. Com certeza será difícil, ele está em boa forma, com bons saques e potência. Espero conseguir fazer um bom jogo e buscar a vitória", completou.
16. Hugo começou a partida mais tenso, sem conseguir aproveitar as suas melhores jogadas. O espanhol se aproveitou da instabilidade do brasileiro, foi melhor e fechou a primeira parcial em 11 a 7. No segundo set, Calderano voltou mais eficiente e chegou a a abrir três pontos de vantagem, mas Robles se recuperou e empatou. O brasileiro controlou as emoções para ser mais efetivo e vencer no fim por 13 a 11.
17. BIKE BMX Freestyle O BMX freestyle surgiu no palco Olímpico pela primeira vez nos Jogos Olímpicos da Juventude de 2018, em Buenos Aires. A modalidade foi um sucesso com o público e convenceu o Comitê Olímpico Internacional (COI) a levá-la para os Jogos Olímpicos.
18. A estreia foi em Tóquio 2020, sem brasileiros. Já em Paris, Gustavo “Bala Loka” Oliveira representou a nação verde-amarela tanto no uniforme quanto na bicicleta sob o forte calor em Paris nesta terça-feira, 30. O primeiro representante olímpico na modalidade marcou 85.51 na primeira volta e 86.07 na segunda, para ficar na 8ª posição geral.
19. “Estou trabalhando muito, treinando para estar na final dos Jogos Olímpicos. Já tinha feito outras finais importantes de Mundial, de Copa do Mundo, mas Jogos Olímpicos é incrível. Está 35, 40 graus, muito calor. Sem querer andamos todo de preto, pega um pouco mais. Ainda mais com todos os equipamentos de proteção. Dá uma interferida, mas para ir para final a gente faz de tudo”, disse Gustavo.
20. Gustavo vem evoluindo em seus resultados nos últimos anos. Foi bronze nos Jogos Sul-americanos Assunção 2022, bronze no Jogos Pan-americanos Santiago 2023 e esse ano, com um quarto lugar na etapa de Budapeste do pré-olímpico, se tornou o primeiro brasileiro a se classificar na modalidade em Jogos Olímpicos.
21. “Hoje eu dei uma segurada, fiz não o básico, mas uma volta para estar na final. Tive alguns erros, mas consegui evoluir na última volta, foi um pouco melhor. E amanhã tem mais, tenho umas três ou quatro manobras que estão guardadas para a final. Então, espero estar 100% de corpo e de mente para poder entregar tudo que eu tenho”, completou.
22. CANOAGEM - Os canoístas Ana Sátila e Pedro Gonçalves passaram bem pelas eliminatórias da canoagem slalom e se classificaram, com segurança e em boas posições, para as semifinais de suas respectivas competições nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Enquanto Pepê passou com a oitava colocação geral na prova do K1 (caiaque), Ana foi a sétima colocada na C1 (canoa), em provas disputadas no Estádio Náutico Vaires-sur-Marne.
23. Ana disputa as semifinais e finais - caso avance- nesta quarta-feira, 31/7; já Pepê volta às águas no dia seguinte
24. Pepê fez um excelente tempo, de 86.64 segundos, logo na primeira das duas descidas, e um tempo ainda melhor na segunda, mas acabou sofrendo uma penalidade. No fim das descidas, a 8ª colocação geral.
25. Pepê Gonçalves, da canoagem slalom, compete nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. FOTO: Alexandre Loureiro/COB.
26. “Fazer uma primeira descida assim, limpa (sem penalidades), é um desafio muito grande, mas a gente vem trabalhando muito, há anos, para isso. E na segunda fui mais rápido ainda, só que acabei dando dois toques. Mas nosso objetivo foi cumprido, passar bem para as semis”, contou Pepê.
27. Já Ana contou como foi a sua “virada de chave” da prova do K1 (caiaque) – quando chegou em 4º e por pouco não foi ao pódio – para a do C1 (canoa).
28. “Foi bem cansativo, eu estava me sentindo muito cansada, depois da outra competição (foi 4ª colocada no K1). E estava muito quente também. Mas procurei ficar focada na prova e fiquei muito feliz por conseguir uma boa posição para amanhã (31/07)”