Política

ALADILCE PROMOVE DEBATE COM MULHERES NA CASA ROSA

Evento será quinta-feira (18), às 17h
Da redação , Salvador | 16/07/2024 às 18:00
Aladilce promove debate com mulheres paradiscutir “a cidade que queremos”
Foto: Divulgação

“Salvador, a Cidade das Mulheres” é o tema do debate que a ex-vereadora Aladilce Souza (PCdoB) promove nesta quinta-feira (18), às 17h, na Casa Rosa (Praça Colombo, Rio Vermelho). Pré-candidata a vereadora, ela quer discutir com o público feminino as políticas públicas necessária para transformar a capital baiana “na cidade que queremos”. “Salvador é uma cidade cheia de história e cultura, mas que enfrenta dilemas profundos e precisa ser urgentemente repensada para as mulheres. Queremos construir uma cidade inclusiva, justa e segura para todas nós”, resume.

Ela observa que Salvador tem a maior população feminina das capitais brasileiras: “Somos 54,4% da população soteropolitana e precisamos fazer jus a essa representatividade, inclusive com uma expressiva participação de mulheres na política, nos espaços de poder e no mercado de trabalho”. A plenária das mulheres, segundo Aladilce, será um espaço para ela ouvir lideranças comunitárias, representações de movimentos sociais e apoiadoras da sua pré-candidatura, com o objetivo de identificar as políticas públicas prioritárias para o segmento.

*Maternidade Certa*

Vereadora por quatro mandatos, Aladilce sempre fez questão de integrar não só as comissões temáticas da Câmara voltadas para a área de direitos humanos, mas também as decisivas para tramitação de projetos importantes, como as de Constituição e Justiça e Finanças e Orçamento. “Temos que estar em todas as comissões para acompanhar e interferir no processo legislativo como um todo”, frisou.

Entre os projetos de autoria de Aladilce voltados diretamente para as mulheres, ela destaca a primeira Lei da Maternidade Certa do Brasil, uma legislação avançada que garante que toda mãe tenha o direito de saber, com antecedência, o local onde terá o seu filho. “É comum, não só em Salvador, ver gestantes de menor poder aquisitivo fazendo uma verdadeira peregrinação atrás de vagas em maternidades públicas, na hora de parir. Isso é desumano”, comentou, lembrando que o projeto serviu de referência para diversos outros municípios brasileiros.